JUSTIÇA PARA QUEM? “Agachada, a “justiça” tenta passar pano no sangue de mais uma vítima de políticos na Paraíba”, desabafa advogada
A advogada Laura Berquó postou, em sua página no Facebook, sua indignação com recentes decisões de magistrados da Paraíba. Sem citar nomes, Laura postou: “A Justiça se ajoelhou. Agachada, a “justiça” tenta passar pano no sangue de mais uma vítima de políticos na Paraíba.” E ainda: “Quanto vale o desprezo à vida humana referendado por um Judiciário subserviente e agachado, acocorado no sangue do filho dos outros?”
CONFIRA A ÍNTEGRA DE SUA POSTAGEM…
A Justiça se ajoelhou. Agachada, a “justiça” tenta passar pano no sangue de mais uma vítima de políticos na Paraíba. Creio que as eleições municipais no Litoral Norte, comprometimentos familiares sejam questões que pesam nesse momento. Mas o silêncio só serve aos covardes. Sigamos porque “Não temos espírito de covardia”.
Ainda bem que ainda não tenho meus filhos. Mas admiro o equilíbrio emocional de quem perde seus filhos na mão de bandidos que saqueiam os cofres públicos e ainda perseveram por meio do aparato do MP e Judiciário para obterem respostas. Equilíbrio esse que eu não faria questão de ter porque sou humana e na minha humanidade resolveria na mesma linguagem que assassino entende.
Mas o Direito não me permitiria. A regra oficial não permite. Apenas permite que as pessoas sigam desalentadas e assassinadas junto com seus entes queridos que não podem gritar por punição de seus algozes. Quanto vale o desprezo à vida humana referendado por um Judiciário subserviente e agachado, acocorado no sangue do filho dos outros?
Lamentável a fraqueza de homens e mulheres que têm na caneta o peso de um porrete na vida de pais e mães que já seguem sem muito esperar, desacreditados da velha Senhora com seus pratos tortos. Que no dia da morte desses seres que se acham acima do bem ou do mal, quando passarem pela Câmara do Umbral e se confessarem a Maat, que o coração de cada um possa estar mais leve que uma pena e possam dizer “eu não subtrai o leite das crianças. Eu não alterei os pratos da balança para enganar meu próximo…” e por aí vai.