Laura nega denúncia de propina e diz que irá acionar a Justiça
A superintendente da Companhia das Docas de Cabedelo, Laura Farias, avisou que irá processar quem denunciou o esquema de pagamento de propinas a personagens do Governo Ricardo Coutinho. Não citou nomes, mas avisou: “Eu, pessoa física, vou acionar a justiça, por terem envolvido meu nome nessa denúncia que vem de um site fora do Brasil e não merece qualquer crédito.”
Como se sabe, na manhã desta quinta (dia 25), o Fórum dos Servidores da Paraíba protocolou, junto ao Ministério Público do Estado, denúncia de um suposto esquema de mensalão, envolvendo Laura e mais três pessoas (Coriolano Coutinho, Gilberto Carneiro e Livânia Farias), a partir de um inquérito policial de junho de 2011, que deveria ter sido remetido ao MP naquele ano, e não foi.
Episódio – Tudo começou em 30 de junho de 2011, durante a realização de uma blitz de rotina, quando os policiais mandaram um motorista parar para averiguações e ele tentou evadir-se. Os policiais fizeram um cerco e detiveram um Volkswagen Fox de placas DYE-5922, e dentro do veículo eles policiais encontraram R$ 81 mil, em espécie.
O dinheiro, segundo se apurou, tinha sido sacado numa agência do Banco do Brasil, em Recife. Junto, os policiais encontraram um papel com as seguintes anotações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00. Somando, totalizava precisamente… R$ 81 mil.
Então, no curso das investigações, descobriu-se que “G” seria de Gilberto Carneiro (procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra Laura (Farias) da Sudema. Mas, então, aconteceu algo inexplicável e paranormal: o inquérito que deveria ser remetido ao Ministério Público sumiu.
Factóide – Mas, segundo a superintendente Laura Farias, a denúncia não passa de um “factoide”, aproveitando-se do período eleitoral. Ela disse acreditar que o fato foi forjado para tentar relacionar integrantes do Governo ao pleito eleitoral: “Um site que é fora do Brasil. Não é um site brasileiro. Eu prefiro não opinar. Ver logo que é forjada. Eu prefiro buscar a Justiça.”