MAIS UMA DENÚNCIA Sérgio Cabral diz em delação que Vital do Rego e mais dois ministros do TCU receberam mensalão do Fecomércio
O ministro Vital do Rego (Tribunal de Contas da União) voltou a ser alvo de denúncia. Desta vez, veio a partir de uma delação do ex-governador Sérgio Cabral (RJ). Segundo Cabral, Vital e mais os ministros Bruno Dantas e Raimundo Carreiro teriam recebido mensalão de R$ 100 mil, através de um contrato simulado um escritório de advocacia e a Fecomércio (Federação de Comércio) do Rio de Janeiro.
Cada um dos três ministros, ainda conforme a denúncia, teria recebido 100 mil reais mensais por um período de mais de um ano. o objetivo de “proteção dos interesses da gestão de Orlando Diniz” na Fecomércio-RJ, segundo registro do site O Antagonista (em https://bit.ly/30c7sgL).
Diz a nota do site: “Eles teriam recebido valores mensais, por meio de um contrato simulado entre a Fecomércio e um escritório de advocacia. Cada um dos ministros teria recebido 100 mil reais mensais por um período de mais de um ano, segundo a delação do ex-governador. Ele também afirma que outros 100 mil reais ficavam com o advogado Marcelo Nobre.”
Vital – Em nota, o ministro Vital do Rego declarou que a “tentativa de delação do ex-governador Sérgio Cabral posta há mais de 6 meses, sequer homologada pelo STF e que tenta requentar acusações totalmente levianas.”
Outros casos – Em 27 de fevereiro de 2019, O Globo noticiou que Vital, e vários outros políticos, como o ex-governador Jacques Wagner (BA), receberam cerca de R$ 125 milhões em propinas da construtora OAS. O paraibano teria recebido R$ 3 milhões em propinas para sua campanha eleitoral em 2014, em troca de blindagem na CPMI da Petrobras.
A denúncia foi resultado de delação premiada de ex-executivos da construtora. Os funcionários que atuavam na Controladoria de Projetos Estruturados, o departamento clandestino da empresa, foram os responsáveis pelas informações ao Ministério Público Federal. A delação foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Em 2014, como se sabe, Vital disputou o governo do Estado. Enquanto senador, Vital foi presidente da CPMI, que investigou o escândalo conhecido como Petrolão, que provocou um rombo bilionário nas contas da Petrobrás.