Marta não está no Canadá
O voo foi longo: Recife a São Paulo, e São Paulo a Atlanta, onde chegamos por volta das seis da manhã, sob seis graus, mas com sensação térmica de zero grau. O aeroporto é imenso. Depois da demora na alfândega, é preciso pegar um comboio de trem interno pra ir de um pontoa outro do aeroporto, onde fica a saída para o metrô,
Na agência, fomos orientados a procurar informações sobre como tomar o metrô. Tivemos sorte, a atendente, muito simpática, era uma brasileira. Creio que se chamava Fátima. Ou Lourdes. Mas, a verdade é que nos orientou com prazer sobre as atrações de Atlanta.
Recomendou uma visita ao aquário, que é considerado um dos maiores de água salgada do mundo, à sede da Coca-Cola, da CNN, e também (“não deixe de ir”) ao rochedo White Mountain, dito pelos americanos como a maior rocha monolítica do mundo.
E, finalmente, orientou sobre como tomar o metrô: “Suba essa escada à esquerda, dobre à direita e pergunte pela Marta!” Foi um espanto: “Pela Marta, mas essa Marta é loura ou morena, como vou saber?” Ela, condescendente com o minha ignorância, responde com alguma ironia: “Marta é a abreviatura do nome do metrô, que é Metropolitan Atlanta Rapid Transit Authority!”