Mídia nacional repercute recuo do RC na revogação da guarda pessoal após permanecer no Governo
Segue repercutindo na mídia nacional a desastrada operação de criação da guarda pessoal, que foi sancionada pelo governador Ricardo Coutinho e, agora, teve a lei revogada pela Assembleia. Segundo a Folha de São Paulo, “o benefício teria prazo correspondente ao tempo que o ex-governador exerceu o mandato, com limite de quatro anos”.
Lembra o jornal que o governador sancionou a lei, dias antes de decidir se iria deixar o Governo para disputar o Senado. Mas, “Coutinho acabou optando por permanecer no cargo até 31 de dezembro e não disputar as eleições”, após “não ter chegado a um acordo com a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que pretendia disputar a reeleição caso assumisse o Governo”.
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CONFIRA A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM…
“Um mês depois de ter sido aprovada, a lei que criava uma guarda pessoal com três policiais para ex-governadores da Paraíba foi revogada nesta quarta-feira (25) pela Assembleia Legislativa do Estado.
A lei havia sido sancionada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), dias antes de ele decidir se deixaria ou não o governo do Estado para disputar uma cadeira no Senado, conforme apontado por reportagem da Folha.
A medida é semelhante à que seria adotada pelo então prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que em março publicou decreto que estendia o serviço de segurança a ex-prefeitos e o beneficiaria. Doria também recuou da decisão após repercussão negativa.
A revogação da lei na Paraíba foi proposta pelo líder do governo na Assembleia, Hervázio Bezerra (PSB), mesmo deputado que propôs a emenda que criava os cargos de segurança para ex-governadores.
Ao justificar a revogação, o deputado alegou que a Assembleia não poderia aprovar uma lei que criasse gastos para o Poder Executivo.
A lei aprovada no final de março previa que os próximos ex-governadores do estado teriam três policiais para sua segurança pessoal. O benefício teria prazo correspondente ao tempo que o ex-governador exerceu o mandato, com limite de quatro anos. Como governador reeleito, Coutinho teria o benefício até 2022.
A medida foi criticada pela oposição, que via a lei como uma forma de o governador beneficiar a si próprio.
Cotado como possível candidato ao Senado, Coutinho acabou optando por permanecer no cargo até 31 de dezembro e não disputar as eleições.
A decisão foi tomada após o governador não ter chegado a um acordo com a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que pretendia disputar a reeleição caso assumisse o governo. Coutinho apoia o nome do ex-secretário estadual João Azevedo (PSB) para sua sucessão.”