Morte de engenheiro da empresa investigada incendeia debate na CPI do Tesoureiro
Nada poderia incendiar mais o debate em torno da CPI do Tesoureiro (o Caso Rennan Trajano de Farias), em Campina Grande. A morte do empresário e engenheiro Roberto Cantalice, sócio da empresa JGR, denunciada pelo ex-tesoureiro Rennan por supostamente integrar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na gestão do ex-prefeito Veneziano.
Cantalice foi encontrado morto, em uma rede no apartamento onde morava, à Avenida Severino Cruz, próximo ao Açude Velho. Ainda não se sabe a causa mortis, mas, pelo que se especula na cidade, teria sido suicídio ou infarto. Pessoas próximas informam que, após a veiculação da denúncia pela Folha de São Paulo, Cantalice vinha apresentando um quadro de depressão.
CPI – A CPI criada na Câmara de Campina Grande é presidida pelo vereador João Dantas e investiga denúncias de Caixa 2, improbidade administrativa, licitações fraudulentas e desvios de recursos da Prefeitura. Na semana passada, os integrantes da comissão decidiram quebrar o sigilo bancário das empresas envolvidas (JGR, Comtermica e Compecc), além de seus representantes.