Uma polêmica tem aquecido os bastidores da Câmara de João Pessoa, desde que o Ministério Público Federal denunciou a vereadora Eliza Virgínia (Progressistas) por discurso de inicitação ao ódio e discriminação contra a comunidade LGBTQIA+. A parlamentar, então, reagiu, dizendo que está sendo vítima de perseguição, e que seu discurso apenas reflete o que pensam as pessoas que votaram com ela.
A denúncia do MPF foi acatada pela Justiça, e se fundamenta, basicamente, em seis postagens feitas pela parlamentar entre 2021 e 2023, em suas redes sociais. De acordo com o MPF, as mensagens extrapolam a liberdade de expressão e violam a Lei do Racismo, que estipula, em caso de condenação, prisão de até 30 anos. Segundo Eliza, trata-se de mera perseguição, alegando que tudo que ela defende é atacado por setores da esquerda.
A vereadora alegou ainda estar sendo vítima de misoginia e alvo de perseguição política por suas posições conservadoras, e acrescentou que suas postagens, “longe de ser transfobia, ou incorrer em crime de racismo, refletem tão somente a defesa das mulheres. O feito tramita na 16ª Vara Federal e a parlamentar já teve acesso aos autos e antecipou que irá apresentar sua defesa dentro do prazo legal.