Na Paraíba é assim: diretora é obrigada a suspender aulas por causa dos assaltos e ameaças de morte em escola

A violência desenfreada já virou parte do cotidiano dos paraibanos nesses tempos republicados. Explosões e assaltos a agências bancárias, dos Correios e Lotéricas, por exemplo, se tornaram banal no Estado. Agora, outra modalidade de violência ameaça o futuro das crianças e adolescentes, que são os assaltos em escolas especialmente da rede pública.

Escola Elpídio de Almeida ramadinha assaltada diret 07jul2016

Escola Elpídio de Almeida ramadinha assaltada 07jul2016

A violência desenfreada já virou parte do cotidiano dos paraibanos nesses tempos republicados. Explosões e assaltos a agências bancárias, dos Correios e Lotéricas, por exemplo, se tornaram banal no Estado. Agora, outra modalidade de violência ameaça o futuro das crianças e adolescentes, que são os assaltos em escolas especialmente da rede pública.

E chegou a tal ponto que, em Campina Grande, uma diretora decidiu suspender as aulas temendo por sua vida e a de seus alunos. Os sinais da violência estão nas paredes pichadas com tinta azul, inclusive com ameaças de morte. O Centro Educacional Elpídio de Almeida,  no Bairro Ramadinha II já foi assaltado cinco vezes, apenas este ano.

Sendo que os dois últimos em menos de quinze dias. Segundo a diretora Mary Oliveira, alvo das ameaças s dos bandidos, “já levaram televisão, geladeira, utensílios da cozinha, aparelhos da sala de vídeo, caixas de som.” Diante da escalada de violência, com os assaltos e as ameaças de morte, a diretora decidiu suspender as aulas até que haja um mínimo de segurança para alunos e funcionários.

“Os professores trabalham com medo, pois nunca sabe quando eles (os bandidos) vão agir”, argumentou a diretora.