Na Paraíba violência não escolhe alvo
A violência na Paraíba realmente na escolhe alvo. No final de semana, foram seis assassinatos. Três num bar da Praia de Seixas, dois no Alto do Mateus, um em Odilândia (Santa Rita). Todas as pessoas anônimas. Mas, na semana passada, o deputado Gervásio Filho teve um primo (João Sérgio Maia Sobrinho) assassinado no Bairro da Torre. Crime segue misterioso.
Há poucos dias, a vítima foi Idenir Palitot, cunhada do deputado Anísio Maia e prima da ex-deputada Nadja Palitot. Por muito pouco não perdeu a vida, após ficar na mira do revólver de bandidos. Ela chegou a relatar no facebook: “Nossa cidade esta totalmente sem segurança hoje fui assaltada na porta do meu edifício em pleno dia com a arma na minha cara…”
E acrescentou Ildenir: “Esse Espirito Santo foi levado e mais algumas joias o bom é que estou viva. Ele mandou eu tirar imediatamente com o revolver na cabeça… O negocio é sério temos que ter mais segurança nesta cidade… Foi terrível… Eles apareceram do nada…”
Em novembro, a deputada Daniella Ribeiro foi assaltada duas vezes em Campina Grande, no espaço de uma semana. Ela postou o assalto em redes sociais. Os bandidos fizeram um arrastão numa doceria de Campina Grande e levaram aparelhos celulares, relógios e dinheiro das vítimas. A polícia revelou também que os suspeitos teriam fugido em um veículo Pálio.
Em dezembro, o ex-deputado Walter Brito escapou por pouco de ser alvejado, na porta de sua casa. Dois bandidos que estavam numa moto pararam Walter, quando ele chegava a sua residência, em Campina Grande, apontando uma espingarda. Visivelmente nervoso, o bandido pediu sua carteira e celular, e ameaçou atirar, caso ele esboçasse qualquer reação. Ele denunciou em redes sociais.
Ainda em dezembro, o deputado estadual Branco Mendes usou as redes sociais para relatar um assalto, de que foi vítima, quando caminhava com a esposa, no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa. De acordo com o parlamentar, os bandidos passaram o tempo todo apontando uma arma para a sua cabeça e levaram dois relógios, um cordão e uma aliança: “Não fizemos nenhum tipo de reação e entregamos tudo com muita calma. É a violência que não para de crescer. Graças a Deus estamos vivos. Muito ruim a sensação.”