Na PB é assim: nem com decisão judicial Secretaria fornece medicamento para pacientes com doença crônica
Segue o suplício de muitas pessoas carentes para obter medicamentos de uso continuado junto à Secretaria de Saúde do Estado. É o caso, por exemplo, da manicure Daiana Ferreira de Souza, que tem psoríase, que precisou ir à Justiça para tentar conseguir os medicamentos necessários controle da doença, que é crônica. E, mesmo assim, o Estado não libera.
A psoríase é doença cutânea caracterizada pela erupção de placas cobertas de escamas esbranquiçadas, nos braços, pernas e até no couro cabeludo, e causa muitos incômodos às pessoas. “Tenho ido ao NAF (Núcleo de Assistência Farmacêutica), por que não tenho condições de comprar o medicamento, que é muito caro, e mesmo com a decisão da Justiça, disseram que não tem o medicamento”, lamenta Daiana.
Uma simples consulta em sites de buscas na Internet revela que o preço do medicamento vai de R$ 7,9 mil a R$ 10 mil, uma caixa, com uma dose. Quem sofre de psoríase precisa de uma dose a cada 15 dias, mais ou menos. O tratamento pode levar até 16 semanas.