
Primeiro, diante de especulações na praça, o ex-ministro Marcelo Queiroga, presidente do PL, admitiu que seu partido poderia apoiar uma eventual candidatura do prefeito Nabor Wanderley (Republicanos), caso seu filho, o deputado Hugo Motta decida pautar o projeto de Anistia.
“O PL pode apoiar, sim, a candidatura de Nabor ao Senado, caso o presidente da Câmara, Hugo Motta, paute e aprove a anistia ampla, geral e restrita. Se os Republicanos fizerem isso, terão nosso apoio”, afirmou Queiroga.
E ainda: “Na minha opinião, nada deve servir de moeda de troca. A Anistia é um tema nacional, que precisa ser tratado com responsabilidade e não como negociação. O que nós temos hoje é uma candidatura fortíssima, uma direita unida na Paraíba, uma direita fortalecida.”
O recado de Queiroga chegou a Hugo, que reagiu: “Fazer a mistura desses assunto, eu penso que não é bom para a Paraíba, não é bom para o Brasil. Não é dessa forma que vamos encarar soluções para problemas do País.”
E ainda: “Não utilizo minha pauta de projetos, para negociar.Todos sabem que esse é um tema complexo, que divide o País. Não será minha condição eleitoral nem a de pessoas próximas a mim ou de interesse partidário que vai me guiar em uma matéria tão relevante quanto essa.”