Não foi obra do acaso
Ademar de Barros foi um dos personagens mais ricos do folclore político brasileiro, pelo seu estilo à antiga, intolerante com perguntas inoportunas.
Poucos dias após perder a disputa para presidente do Brasil, foi levado por alguns amigos para descontrair num clube social de São Paulo.
Estava curtindo o mau humor da derrota, quando uma senhora, dessas que adoram abordar autoridades, perguntou: “Por acaso, o senhor não é o doutor Ademar de Barros?” Ademar nem pestanejou: “Por acaso, não. Eu sou Ademar de Barros mesmo!”