NEGÓCIO DE GREGO Ney, suplente de senador, vira réu por esquema de propinas na Petrobrás em investigação da Lava Jato
Como era de esperar, a postagem do Paraná Portal caiu como uma bomba nesse feriado de 5 de agosto, noticiando que a juíza Gabriela Hardt (13.ª Vara Federal de Curitiba) havia acatado denúncia tornando réu o ex-senador Ney Suassuna. Ney, que é suplente do senador Veneziano Vital do Rego, foi apontado pela Operação Lava Jato como integrante de esquema criminoso envolvendo navios de carga da Petrobrás.
A denúncia envolve ainda o ex-cônsul honorário da Grécia no Rio de Janeiro Konstantinos Kotronakis. Eles são acusados de atuarem em um esquema que pagou US$ 17,6 milhões em propinas, “na esteira de 20 contratos de afretamentos de navios pela Petrobras vigentes de 2006 até 2028”. Os valores teriam sido pagos pelos armadores gregos Athenian Sea Carriers, Tsakos Energy Navigation, Dorian (Hellas) e Aegean Shipping Management.
“Também foram acusados pelo MPF (Ministério Público Federal) Dalmo Monteiro Silva (ex-gerente de afretamentos da Petrobras), Georgios Kotronakis (filho de Konstantinos Kotronakis), Henry Hoyer (ex-assessor de Ney Suassuna), João Henrique Hoyer (filho de Henry Hoyer), Jorge Luz (colaborador e operador do MDB), Bruno Luz (colaborador filho de Jorge Luz e operador do MDB), Fernando Bregolato (operador financeiro) e Paulo Arruda (operador financeiro)”, diz o portal.
Esquema – Para o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, ouvido pelo portal, “as provas mostram que o esquema criminoso de que a Petrobras foi vítima envolveu a cooptação de criminosos em diversas áreas da empresa, o que torna necessária a manutenção dos esforços para elucidação de crimes pela Lava Jato”. A juíza Gabriela Hardt é a mesma que, substituindo Sérgio Moro, condenou o ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia.
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