
O Tribunal de Contas da União deu um prazo de 15 dias para o deputado-presidente Hugo Motta (Republicanos) se explicar sobre a denúncia da utilização de funcionárias-fantasmas em seu gabinete no Congresso.
Segundo o jornal O Globo, o TCU pediu uma série de dados que comprovem que as funcionárias exerciam de fato as atividades para as quais eram contratadas.
Diz despacou da Corte: “Os fatos narrados teriam potencial de causar dano ao erário. Nesse sentido, faz-se necessário diligenciar ao gabinete do representado para que preste esclarecimentos sobre o regime de trabalho das servidoras acusadas de trabalhar como funcionárias fantasmas antes que seja realizada uma análise precisa da admissibilidade da representação.”
Denúncia – O jornal lembra que “reportagem publicada em julho, o jornal Folha de S. Paulo mostrou o caso de três servidoras que acumulavam o cargo com outras ocupações. Gabriela Pagidis, com salário de R$ 11,4 mil, e Monique Magno, com salário de R$ 1,7 mil, exerciam funções remotas e estavam no gabinete de Motta, mas tiveram a exoneração encaminhada.”
Defesa – Em nota, Motta havia rebatido a denúncia, que ele “preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara”.