NO PÓS-OPERATÓRIO Após ser denunciada pelo Gaeco Aracilba nega integrar organização criminosa mas pede demissão da Eletrobrás

O advogado Johnson Abrantes confirmou que, após a recente denúncia protocolada pelo Ministério Público contra 35 pessoas da organização criminosa desbaratada pela Operação Calvário, Aracilba Rocha pediu demissão da Diretoria Administrativa e Financeira do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás.

Em nota, negou que Aracilba tenha participado do esquema criminoso: “Não há em nenhuma delação quaisquer dúvidas quanto a minha integridade e comportamento ético. Não há nenhuma base na acusação. Não há prova objetiva, concreta.”

CONFIRA ÍNTEGRA DA NOTA…

Uma trajetória de vida que causou espanto aqueles que nunca aceitaram a vida retilínea de uma mulher, viúva e de competência que galgou os mais altos cargos públicos testados pela capacidade de conhecer o serviço o público como a palma de sua mão, pela ética e coragem.

Manteve também uma trajetória política ao lado de grandes homens como Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Humberto Lucena, Antonio Mariz, Ronaldo Cunha Lima, dos quais guarda ensinamentos de justiça e retidão. Sem jamais, em tempo algum a amizade com diversos setores políticos e privados levassem a participar de ilicitudes.

Jamais em tempo algum amizades ou parentesco com alguém interferisse em sua vida profissional.

Não há em nenhuma delação quaisquer dúvidas quanto a minha integridade e comportamento ético.

Não há nenhuma base na acusação. Não há prova objetiva, concreta.

Não basta duvidar! Não basta achar estranho que Aracilba Rocha tenha sido secretaria de finanças e não tenha sido envolvida.

Não basta qualificar, carente de plausividade.

Não há denúncia. Há suposições de que vi alguma coisa- juízos meramente conjecturais.

Não seria razoável desconsiderar toda a minha trajetória de retidão!

O que diz o ministério público:

1- Por suspeita ou presunção de ocultação de um documento- quando participei de uma reunião. Em que me encontrava fazendo radioterapia em razão de um câncer – 04.04.2011.

2- Apresentei um pretenso empresário ao pretenso governador – já que ainda era 2010, e se estava em plena eleição. Portanto não havia máquina governamental. Só mesmo num processo de vidência. Delação contraditória, na denúncia entre as páginas 194 – 195.

O que tem de verdade é a tentativa de uma reputação destruída.

 ‘”Haverá o dia em que o grande e justo juiz” – trará toda a verdade à tona.