NO RETORNO AO SENADO Mídia nacional aponta Ney “padrinho da corrupção” na Paraíba por envolvimento na Lava Jato e Calvário
A volta de Ney Suassuna (Republicanos) ao Senado, com a licença de Veneziano Vital do Rego, despertou comentários críticos da mídia nacional. Nos últimos dias, logo após a confirmação de sua posse no Congresso, portais como O Antagonista cuidaram de fazer associação do senador em exercício com a Operação Calvário.
Publicou O Antagonista: “Apontado pelo MP como “padrinho da corrupção” na Paraíba, Ney Suassuna vai voltar ao Senado para reforçar a base aliada de Jair Bolsonaro. Suplente de Vital do Rêgo, que pediu licença da Casa para apoiar aliados nas eleições municipais, Suassuna já foi denunciado nas operações Lava Jato e Calvário –a segunda investiga desvios em contratos no seu Estado.” (Em https://bit.ly/33abvgk)
Veneziano pediu licença para se dedicar ao pleito municipal de 2020, já que esposa Ana Cláudia Vital (Podemos) é candidata a prefeita em Campina Grande. Ney cumpriu mandato de senador, entre 1994 e 2007, e também assumiu o Ministério da Integração Nacional entre 2001 e 2002, no governo FHC.
Lava Jato – Em agosto do ano passado, a Justiça Federal no Paraná recebeu denúncia da Lava Jato contra Suassuna. Ele é investigado pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito de contratos de afretamentos de navios da Petrobras vigentes entre 2006 e 2028, os quais geraram, pelo menos, US$ 17,6 milhões em propinas e comissões ilícitas.
Calvário – Em janeiro deste ano, as investigações da Operação Calvário apontaram que Ney Suassuna teria recebido uma mesada de R$ 40 mil e mais uma quantia referente a locação fantasiosa de dez imóveis por ter intermediado o encontro entre Ricardo Coutinho e Daniel Gomes, que resultou na contratação da Cruz Vermelha gaúcha, epicentro da organização criminosa desbaratada pelo Gaeco.