NOVO COMPLEXO Prefeitura começa relocar famílias que vivem em áreas de risco da Beira Rio
A prefeitura de João Pessoa começou a transferir para moradias seguras famílias que vivem em áreas de risco na cidade. De acordo com o Plano de Desenvolvimento Comunitário do Complexo Beira Rio, 32 famílias precisarão ser realocadas.
Neste primeiro momento, segundo a prefeitura, 18 famílias destas famílias deixarão os imóveis, sendo 12 da comunidade Santa Clara, duas da comunidade Padre Hildon Bandeira e quatro da Tito Silva. Elas foram contempladas com o auxílio emergencial de R$ 500, pago mensalmente pelo Programa João Pessoa Sustentável.
“O benefício do aluguel emergencial é uma ação transitória, válida até que seja feita a solução habitacional definitiva que será concedida pelo Programa João Pessoa Sustentável no período mais curto possível”, afirmou Joelma Silvestre, coordenadora de Aspectos Sociais do Programa.
Projeto – O projeto de infraestrutura do Complexo Beira Rio abrange pavimentação, água encanada, drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública e contenção de barreiras.
O programa é orçado em US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão), está previsto para ser executado até 2024. São 90 ações voltadas para a redução das desigualdades, modernização dos instrumentos de planejamento urbano, da prestação de serviços e da administração pública e fiscal. No total, cerca de duas mil famílias serão beneficiadas pela ação.
Complexo – O Complexo Beira Rio vai promover um grande processo de urbanização para as comunidades Vila Tambauzinho, Cafofo Liberdade, Miramar, Tito Silva, Padre Hildon Bandeira, Brasília da Palha, Santa Clara e São Rafael, que ficam em áreas de risco.
A ideia é construir três conjuntos habitacionais, com aproximadamente 675 apartamentos, dispondo de toda infraestrutura complementar, com esgotamento sanitário, drenagem, sistema viário, pavimentação e equipamentos comunitários.
A obra inclui o desassoreamento dos 15 quilômetros do rio e reassentamento de 936 famílias para áreas próximas e em segurança. Para isso, vão ser construídas 565 unidades habitacionais em três dos terrenos desapropriados.