NOVO CONFRONTO Irmão de Ricardo Coutinho aciona Justiça para retirar postagem de Pâmela sobre envolvimento no Propinoduto
O final de semana foi em temperatura máxima na esteira do esquema do Propinoduto, desbaratado pelo Gaeco no âmbito da Operação Calvário. Coriolano (irmão de Ricardo) Coutinho decidiu acionar a ex-primeira-dama Pâmela Bório, por postagens que ela fez em seu Instagram, fazendo a relação do ex-cunhado com o escândalo, além de citar outros personagens denunciados pelo Ministério Público.
Os advogados Iarley Lima e Diego Alves, constituídos por Coriolano, pedem para juízo “determinar a imediata exclusão das postagens vexatórias da rede social da ré, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais)”. O juiz plantonista Ricardo da Silva Brito decidiu mandar Pâmela retirar a postagem, com aplicação de multa, em caso de descumprimento.
A ação de Coriolano foi rebatida pela advogada Laura Berquó que, em nota pública, informou que a decisão do juiz plantonista (de retirar a postagem) será “devidamente atacada por meio de Agravo de Instrumento por entendermos que não criou danos à imagem de uma pessoa”.
E argumenta, citando que Coriolano “já havia sido denunciada pelo escândalo do Gari Milionário e agora vem somar ao seu currículo o escândalo do Propinoduto, contabilizando, segundo o esquema investigado, desvio de mais de R$ 49 milhões do erário segundo consta de provas trazidas nos autos do Processo Criminal”.
CONFIRA A NOTA DE LAURA…
Na condição de patrona da Sra Pâmela Monique Cardoso Bório vimos publicamente informar que a decisão proferida em 07.09.2019 que determinou a exclusão de postagens do perfil de sua conta pública do Instagram relacionadas à denúncia feita pelo MPPB (leia-se GAECO) envolvendo o nome do Sr Coriolano Coutinho será devidamente atacada por meio de Agravo de Instrumento por entendermos que não criou danos à imagem de uma pessoa que anteriormente já havia sido denunciada pelo escândalo do Gari Milionário e agora vem somar ao seu currículo o escândalo do Propinoduto, contabilizando, segundo o esquema investigado, desvio de mais de R$ 49 milhões do erário segundo consta de provas trazidas nos autos do Processo Criminal nº 0007674-82.2019.815.2002, em trâmite na 4ª Vara Criminal da Capital, cuja denúncia e provas contidas em mídia já nos encontramos de posse desde os dias 05 e 06 de setembro de 2019, justamente para nos defendermos da fábrica vil de processos instaurada de forma doentia pela gestão do governo passado que se sente no direito de manipular órgãos da imprensa com verbas públicas contra mulheres que denunciam há anos diversos tipos de esquema e tentam agora menosprezar mais uma vez a pessoa da Sra Pâmela Monique Cardoso Bório e causando danos à sua atuação jornalística, bem como sua liberdade de expressão e artística, dando ampla repercussão à referida decisão (com exposição até do seu endereço) sem contudo expor detalhadamente as provas carreadas pelo Ministério Público (GAECO) no caso em tela. As imagens em questão repercutidas pela jornalista circulam há varias semanas em diversas redes sociais e já se tornaram fato público e notório. Durante dois dias permaneci de “plantão” em frente a 4 Vara Criminal no Fórum da Capital para ver a movimentação dos famosos agentes e apenas vi rostos de alguns colegas advogados e figuras carimbadas do esquema, não vendo ninguém da mídia paga com dinheiro público se prontificar a ir atrás dos fatos imputados aos envolvidos. As provas serão anexadas ao agravo e à contestação. Honra tem quem respeita a honra alheia. Na mesma semana o mesmo grupo político voltou a soltar montagens de vídeos pornôs divulgados em redes sociais atribuindo falsamente a Sra Pâmela Bório. É a ORCRIM sendo ORCRIM. Inclusive ainda sobre imagens que teriam ensejado o pedido da parte demandante, vários outros perfis de pessoas públicas no Instagram anteriormente já estavam divulgando, inclusive, comentários de uma possível prisão futura dos envolvidos em outros escândalos. Trata-se tão somente de mais um processo intimidatório, para ferir o direito constitucional de liberdade de expressão como dito, escândalo de corrupção este que tem arrolado como testemunhas 08 delegados da Polícia Civil.