O ataque da Veja a Vital e a candidatura de Aguinaldo
Duas notícias movimentaram o final de semana na área política. A primeira delas foi uma publicação da revista Veja, atacando o senador Vital Filho (Coluna Holofote), a quem acusou de pagar R$ 1 milhão a um juiz eleitoral. A revista alega que a denúncia partiu de um jornalista. Mas, não deu o nome do jornalista, nem do magistrado. Ficou parecendo coisa plantada e caiu no vazio.
A outra notícia foi a apresentação do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) como candidato a governador, pelo chamado Blocão. Houve um encontro, em Brasília, da presidente Dilma com o PP, e Aguinaldo, ao ser sondado sobre a possibilidade de disputar o Governo, desconversou e afirmou só tratar do assunto em 2014. Na Paraíba, seu nome foi defendido pelo senador Vital Filho.
O Blocão, apesar de reunir um bom acervo de partidos (PP, PT, PSC), tem encontrado dificuldades para se estabelecer pela carência de um candidato, um referencial de terceira via na disputa ao Governo. Vários nomes foram “experimentados” sem ganhar corpo. Pelo menos por ora. Casos de Aguinaldo, do deputado Leonardo Gadelha e de Lucélio Cartaxo, que, aliás, tem bom cacife.
Resultado: na praça, a preço de hoje, com certeza há apenas as candidaturas do governador Ricardo Coutinho, como todo o seu belicismo movido a varas, e do ex-prefeito Veneziano, pela oposição. Afora, é claro, os intermitentes murmúrios sobre o senador Cássio Cunha Lima ser ou não ser.
Talvez para tentar preencher o vazio tenha surgido a opção do vice-prefeito Nonato Bandeira, pelo PPS. Uma iniciativa que surpreende porque, de cara, tira o ex-prefeito Luciano Agra (PEN) do páreo. Agra era tido como uma espécie de reserva técnica do grupo integrado por Nonato.
O que trouxe a Veja – Eis o que publicou a coluna Holofote, da Veja: “O senador Vital do Rêgo é apontado como responsável por um suposto pagamento, de um milhão, a um membro do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, para que o seu irmão, Veneziano Vital do Rêgo, fosse absolvido em um processo de cassação na época em que era prefeito de Campina Grande. Investigação da Polícia Federal e CNJ”.