O Caso do Dinheiro Voador e outros casos
Pouca gente lembra que, há sete anos, a Paraíba ganhava manchete nacional com o escândalo do Dinheiro Voador. O caso das cédulas que ganharam asas no Edifício Concorde e fizeram a festa para os transeuntes na Epitácio Pessoa. O episódio trouxe uma dor de cabeça extra para o então governador Cássio Cunha Lima, candidato à reeleição.
Pouca gente sabe da existência de um escritório de advocacia, talvez nas proximidades, que opera para ressuscitar o caso. E não financiado exatamente pela oposição. Tem funcionado para monitorar todas as denúncias que envolvem o senador Cássio Cunha Lima na verdade. Seria uma espécie de apólice para o caso dele resolver ser mesmo candidato.
Pouca gente tem acesso à movimentação desse escritório. Mas, nessa banca, digamos, clandestina, há vários dossiês. Afora, o Caso do Dinheiro Voador, consta um apanhado jurídico sobre a elegibilidade ou não do senador Cássio para as eleições de 2014. É desse escritório que saem os pareceres que, ora dão esperança, ora tiram o sono de algumas autoridades.
Pouca gente recebeu, mas alguns foram brindados com a cópia do processo do Dinheiro Voador, há poucos dias, onde consta, inclusive, uma informação requentada da quebra do sigilo bancário do senador Cássio, no final de 2012, por iniciativa da ministra Rosa Weber (Supremo Tribunal Federal). E há também dos Envelopes Amarelos. Vai por ai.
Pouca gente duvida, a esta altura, em que nível chegará as eleições do próximo ano, diante o quadro que se monta na Paraíba. O que terá de aliado desconhecendo aliado não será brincadeira.