O PMDB e (de novo) o canto da sereia do governador
Em 2010, quando praticamente não tinha chances de se eleger governador, Ricardo Coutinho foi atrás de Cássio Cunha Lima, ciente de sua mágoa em relação a Zé Maranhão, para derrotar o peemedebista. Em 2014, quando estava na iminência de perder a disputa para o Cássio, Ricardo foi atrás do peemedebista, ciente de sua mágoa do tucano, e derrotou Cássio com ajuda do PMDB.
Esperteza em jogar com o imaginário. Agora, da mesma forma. Não faz nem um mês, o governador humilhou o PMDB, quando ainda imaginava com chances reais de disputar a Prefeitura de João Pessoa. Ao perceber as imensas dificuldades, então esqueceu tudo e recorreu ao PMDB, jogando com o imaginário novamente: RC diz a Maranhão que ele será seu candidato a governador em 2018.
Sua esperança é fascinar o senador Maranhão, com o sonho de ser seu futuro candidato a governador, num cenário extremamente volátil, onde tudo pode acontecer em dois anos. Mesmo assim, joga com o imaginário e juras de lealdade. De uma penada só, quer o Governo e a Prefeitura de João Pessoa, para se tornar hegemônico no Estado.
Agora, se com o Governo já trata a classe política com desdém que todos conhecem muito, inclusive o PMDB, imagine com o poder absoluto.