O salto que a Paraíba deu para traz na Educação no Governo Ricardo Coutinho
A denúncia só envergonha aos paraibanos. Quando o deputado Manuel Júnior registrou, da tribuna da Câmara Federal, que a Paraíba despencou para quinto no ranking nordestino da Educação, com média de 2,9 no Ideb, um dos piores índices do País, foi de causar realmente vergonha. A Paraíba sempre manchete negativa.
E talvez o deputado tenha razão quando afirma: “Sabemos, no entanto, que a situação não poderia ser diferente, dado o descaso com que o Governo do Estado vem tratando a educação pública e os servidores da área. Por meio de medida provisória, o Governador está rasgando o Plano de Cargos aprovado em 2003, e estabelecendo parâmetros e valores inaceitáveis para os salários dos professores.”
Talvez nem seja esse o principal motivo para a vergonhosa posição do Estado no quesito educação. Não se pode esquecer também que, em menos de dois de gestão, nosso ínclito, preclaro e insigne governador mandou fechar quase 200 escolas estaduais. Ora, de que forma se pode entender educação como prioridade fechando escolas?
Segundo o levantamento do Ministério da Educação, a nota média das escolas do 6º ao 9º ano foi 2,9, (numa avaliação de zero a 10) abaixo da meta estabelecida para a avaliação de 2011, que era 3. Entre as escolas estaduais de ensino médio, os resultados são igualmente decepcionantes. De fato, nem cabe contestação, é decepcionante.
Uma pena que, mais uma vez, a Paraíba frequente o noticiário nacional com um indicador dessa qualidade. Mostra que, em menos de dois anos, o salto que a Paraíba deu não passou dos 2.9, quando o que se prometia durante a campanha de 2010 era um salto triplo, de 40 em quatro anos.