Uma recente operação do Gaeco teve como mira três advogados da Paraíba, supostamente envolvidos num esquema em que bancos são acusados de empréstimos irregulares em nome de idosos, indígenas e outras pessoas vulneráveis.
A Operação Arnaque foi deflagrada a partir do Gaeco do Mato Grosso do Sul, mas também envolveu o Gaeco da Paraíba. Ao todo, há a suspeita da existência de pelo menos 70 mil contratos irregulares, com a participação de advogados e a movimentação de R$ 190 milhões.
Segundo apurou o portal ClickPB, o escritório de advocacia Nogueira, com endereços no Mato Grosso do Sul e em João Pessoa (Avenida Monsenhor Almeida, nº 481, sala 3, Jaguaribe) foi alvo da Operação com mandados de prisão e de busca e apreensão.
Ainda segundo o ClickPB, os advogados que atuam na Paraíba são Josiane Alvarenga Nogueira, Alex Fernandes da Silva e Luana Venturini Militz. (Mais em https://tinyurl.com/4wcyprxx)
Investigações – As investigações revelaram que, além de explorarem pessoas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, líderes da suposta organização criminosa movimentaram cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos de atividade.
Na deflagração da operação, último dia 5 de julho, a força tarefa cumpriu 39 mandados de prisão preventiva e de 51, busca e apreensão, na Paraíba e mais Mato Groso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Piauí. Os mandados foram expedidos pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Competência Residual, de Campo Grande (MS).
Tornozeleira – Conforme divulgou a mídia do Mato Grosso do Sul, em processos que não estão sob sigilo, oito pessoas passaram a usar tornozeleira ou foram atingidas por outras medidas cautelares (mais em https://tinyurl.com/tv37upxm).
São as advogadas Josiane Alvarenga Nogueira e Iolanda Michelsen Pereira, a esposa de Luiz Fernando e a de seu irmão, Gislaie Dias Camargo Ramos e Evelym Almeida Barbosa. Ainda Luana Venturini Militz, Givanildo Carlos de Lima, Gigliane Nascimbeni Gaspar da Silva e Nádia Soares.
Operação – Arnaque que, na tradução livre do francês significa golpe, faz alusão aos métodos fraudulentos usados pelas organizações criminosas para enganar as vítimas.