OPERAÇÃO LIOZ Polícia Federal cumpre mandados contra suspeitos de explorar jazidas da Paraíba ilegalmente e enviar a Portugal
O esquema explorava a extração ilegal de calcário em Várzea, em propriedade de empresário português. Com isso, a Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta, a Operação Lioz, que cumpriu três mandados de busca e apreensão na região, após investigações apontarem um desvio de mais de 50 toneladas do minério, com valor estimado de R$ 750 mil.
Ainda de acordo com as investigações, uma empresa de propriedade de um cidadão português estava diretamente envolvida na extração e beneficiamento ilícitos de um valioso calcário na região. Além da extração ilegal, a PF também suspeita de crimes de usurpação de matérias-primas da União, uso de documentos falsos e crimes ambientais, todos supostamente praticados pela empresa.
Extração – A empresa, conforme informações da PF, promovia a extração de calcário sem autorização dos órgãos estatais, causando um significativo impacto ambiental. Mais de 50 toneladas do minério teriam sido extraídas ilegalmente, conforme análises da Agência Nacional de Mineração. O valor estimado desse material ultrapassa os 750 mil reais.
A operação foi autorizada pela Justiça Federal, que determinou a quebra do sigilo telemático do investigado, bem como o bloqueio de valores e o sequestro de bens, visando recompor os prejuízos causados aos cofres públicos e reparar os danos ambientais.
Operação Lioz – O nome Lioz é referência à pedra de calcário considerada muito valiosa e que é também encontrada em Portugal, utilizada, principalmente, na construção de monumentos, palácios e mosteiros.