Oposição: Cássio critica Insegurança do Governo do “posso, quero e mando”
O senador Cássio Cunha Lima, conforme anunciado, reuniu a bancada de deputados do PSDB, esta tarde (segunda, dia 19), em João Pessoa, para acertar a estratégia da oposição no Estado, afinar o discurso e discutir a eleição para a presidência da Assembleia. E já produziu o primeiro discurso mais incisivo contra o governador Ricardo Coutinho…
“A Paraíba vivencia uma grave crise de insegurança, que somente a prepotência do gestor que administra o Estado não tem a humildade de reconhecer, e que governa com o autoritarismo do quero, posso e faço”, afirmou o tucano, acrescentando: “Segundo a Revista Veja, a Paraíba tem duas, entre as 50 cidades mais violentas do mundo: João Pessoa, em 9º, e Campina Grande, em 25º lugar no ranking…”
Mais: “Porém, vemos que o governador insiste em vender um modelo virtual de segurança que simplesmente não existe. Todos os dias, a Imprensa traz notícias assustadoras e preocupantes sobre a insegurança que estamos vivenciando e até mesmo o helicóptero que durante a eleição serviu de peça publicitária para impressionar, de repente some e fica por isso mesmo.”
Mesa da Assembleia – Quanto à disputa pela presidência da Assembleia, Cássio observou que, “pela primeira vez na História da Paraíba, um governador quer patrocinar duas eleições num único dia (para o biênio 2014/2015 e para o período seguinte de 2016/2017). Tudo porque o governador quer o Poder Legislativo submisso ao seu Governo, algo muito ruim para democracia.”
Disse ainda que, além do PSDB, outras legendas de oposição “marcharão unidas de forma monolítica em torno da candidatura do deputado Ricardo Marcelo”.
Ultima eleição – Cássio também falou sobre a última eleição, quando foi derrotado pelo governador Ricardo Coutinho e, segundo ele, “foi uma disputa desigual, houve uma propaganda desproporcional patrocinada com recursos da máquina estatal, criando uma Paraíba virtual, que só existe na mídia chapa branca, então ele venceu com o virtual, mas nós estamos unidos para mostrar as falhas e apontarmos as soluções nestes próximos quatro anos.”