Os apagões da Energisa e a hora de repensar sua concessão

Já não estaria na hora da Paraíba lutar por outra concessionária de energia elétrica? É a pergunta que muitos consumidores têm se feito, diante do precaríssimo serviço prestado pela Energisa no Estado. Nessa final de ano, foram apagões em vários pontos do Estado e por diversas vezes. Em Cabedelo, por exemplo, houve inúmeros apagões, um deles momentos antes da passagem de ano, provocando indignação da população e receio do aumento da criminalidade. Um desrespeito com os consumidores, que pagam uma tarifa elevada, para receber um serviço de péssima qualidade.

Já não estaria na hora da Paraíba lutar por outra concessionária de energia elétrica? É a pergunta que muitos consumidores têm se feito, diante do precaríssimo serviço prestado pela Energisa no Estado. Nessa final de ano, foram apagões em vários pontos do Estado e por diversas vezes.

Em Cabedelo, por exemplo, houve inúmeros apagões, um deles momentos antes da passagem de ano, provocando indignação da população e receio do aumento da criminalidade. Um desrespeito com os consumidores, que pagam uma tarifa elevada, para receber um serviço de péssima qualidade.

É imperioso lembrar que a maior parte desses apagões se deu por problemas técnicos, principalmente porque a empresa não tem realizado os investimentos necessários em modernização das linhas de transmissão urbanas. Resultado: com o aumento do consumo, a rede obsoleta não dá conta.

Também não foram poucos os consumidores que amargaram prejuízos com a queima de equipamentos sensíveis a oscilações e intermitência no fornecimento de energia. Prejuízos que raramente a empresa se digna a cobrir. Obviamente toda empresa visa o lucro, mas com a Energisa parece ser algo endêmico.

O que diz a lei – A Lei 8.987/95, no art. 2º, inciso II, define a concessão de serviço público simplesmente como “a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado“.

A Energisa não atende aos critérios previstos na lei, na medida em que não tem demonstrado “capacidade para seu desempenho”. Espera-se que o assunto seja levado à Assembleia Legislativa para uma discussão aprofundada sobre o assunto.