Os radares do Governo Ricardo Coutinho detectaram, nos últimos tempos, uma movimentação intensa na programação da Rádio Panorâmica, de Campina Grande, com jingles entusiasmados relativos à vice-governadora Lígia Feliciano. Assessores do Governo entendem que, de um lado, é preciso atentar para o caso, porque pode “propaganda fora de época”.

Pode até acabar em impunidade, mas o fato é que o Ministério Público Federal decidiu agir naquele grotesco episódio da campanha de 2014, quando o líder do Governo, deputado Hervázio Bezerra, os ex-secretários Sales Dantas e Célio Alves, além dos advogados Fábio Rocha e Celso Fernandes, foram acusados de divulgar inverdades, para prejudicar a campanha do senador Cássio Cunha Lima.

O PSB levou mais de sete meses para, enfim, propor a expulsão do ex-vereador Renato Martins. Mas, passado todo esse tempo, o partido não conseguiu ainda dar uma resposta convinvente às graves denúncias de Martins, publicitadas pela mídia em 5 de outubro do ano passado, em um áudio detonador, delatando casos de corrupção envolvendo pessoas ligadas ao Governo do Estado.

O conselheiro André Carlo Torres, presidente do Tribunal de Contas do Estado, aparentemente está incomodado com a exposição que o TCE alcançou nos últimos dias, após a liberação do listão dos codificados, e as declarações do Governo Ricardo Coutinho, indicando que houve manipulação das informações.

A deputada Estela Bezerra, uma das principais defensoras do governador Ricardo Coutinho, saiu em sua defesa, afirmando que seu Governo prima pela transparência com os servidores. As declarações da parlamentar vieram, após a veiculação do listão dos codificados, liberado pelo Tribunal de Contas do Estado a pedido do Sindifisco.

A presença da Câmara Municipal em Mangabeira, nesta noite de quinta-feira (dia 25), atraiu um grande número de pessoas interessadas em debater sobre os problemas do bairro. Dezenas de moradores puderam, ao longo da sessão, apresentar suas principais reivindicações, como coleta de lixo regular, construção de um hospital, um shopping de artesanato e até uma academia de ginástica popular.

Sobrou para o TCE, o Sindifisco e a Imprensa. Pelo menos foi que se deduziu da entrevista coletiva, concedida esta manhã (quinta, dia 25), pelo procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, e os secretários Waldson de Sousa (Planejamento) e Cláudia Veras (Saúde), sobre o listão do codificados. Os secretários acusaram a existência de manipulação dos dados fornecidos pelo TCE ao Sindifisco.

Impressiona a quantidade de farmácias em nossas ruas, de uns tempos pra cá, mesmo com uma legislação (não cumprida), indicando que a distância mínima entre esses estabelecimentos deveria ser de, pelo menos, 500 metros. Mas, o detalhe é que elas estão agora instaladas em série, uma ao lado da outra. Esse é o tema do novo comentário do escritor Palmarí Lucena.

Meu caro Paiakan, não me recordo do senhor secretário Luiz Torres (Comunicação) ter se manifestado em relação à avalanche de processos desfechados pelo ínclito, preclaro e insigne governador Ricardo Coutinho contra jornalistas da Paraíba. Processos, inclusive, barrados pelo Supremo Tribunal Federal, que, em decisão do ministro Luiz Fux, considerou inconstitucional a ofensiva do governador.

Algumas das imagens de Brasília desta quarta (dia 24) veiculadas pelo jornal O Estadão já dizem muito. O que era pra ser uma manifestação pacífica, se transformou em algo próximo à barbárie. A depredação de prédios públicos, ameaças veladas e outras hostilidades mostram que o Brasil vive um de seus piores momentos. E está a beira de um abismo.