Não é segredo a realidade porque passam os policiais militares da Paraíba, com os piores salários do País, e com o agravamento da discriminação imposta pelo governador Ricardo Coutinho aos inativos. Seu Governo não cumpre a paridade com o pessoal da ativa. Na semana passada, durante uma manifestação em frente ao Palácio da Redenção, um policial chegou a se acorrentar para externar seu protesto.

O prefeito Luciano Cartaxo não desacelerou após a reeleição, como costuma ocorrer com gestores em segundo mandato. Os primeiros cem dias de sua administração mostram um ritmo que surpreende. Várias obras foram entregues, outras estão sendo anunciadas. E é que os finais de semana têm sido de peregrinações pelo interior.

“Não vai ficar por isso mesmo”. Essa a declaração da advogada e ex-conselheira dos Direitos Humanos da OAB, Laura Berquó, em relação ao incidente com o radialista Diego Lima, a ex-vereadora Paula Frassinete, e demais militantes girassóis, durante audiência semana passada no Fórum Criminal. Laura acaba de acionar o governador Ricardo Coutinho junto ao Ministério Público Federal.

Alguns deputados que atuam na Assembleia têm uma especialidade. Alguns são pródigos em apresentar projetos em série, outros têm fixação em microfone, vai por ai. E têm os que se especializam em operar como bombeiros em períodos de crise. Exemplo do deputado Genival Matias. Apontado com o responsável pelo armistício entre o atual presidente Gervásio Filho e seu ex, Adriano Galdino.

Havia quem apostasse no aprofundamento do cisma entre o vereador Marcos Vinicius, presidente da Câmara, e o prefeito Luciano Cartaxo. E, em determinados momentos, os sinais indicavam que poderiam resultar num afastamento político. Mas, pelo visto, o clima de tensão foi desfeito a partir da reunião entre os dois, na tarde de ontem (quinta, dia 6).

Em seu mais recente artigo, o escritor Palmarí Lucena pontua sobre o ciclo do turismo, que vem produzindo um novo “paradigma para a economia do Brejo Paraibano”, usando recursos do passado e do presente, alterando sua paisagem agreste como uma das consequências tão próprias do progresso, especialmente quando não muito planejado.

O caso vem sendo tratado com muita discrição pela Procuradoria-Geral da República em Brasília, mas a informação é que o procurador Rodrigo Janot está na fase final de avaliação se irá ou não acatar o pedido de federalização do assassinato de Bruno Ernesto. Para que o crime tenha investigação pela Polícia Federal, é preciso que alguns requisitos sejam cumpridos.

Os professores da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), decretaram, em assembleia realizada hoje (quinta, dia 6), greve geral da categoria a partir da próxima quarta-feira (dia 12), por tempo indeterminado. Foi deliberado ainda que, para cumprir a atual legislação, haverá um efetivo mínimo de 30% dos docentes trabalhando na Instituição.

O reitor Rangel Júnior (UEPB) negou, durante audiência pública na Câmara Municipal de Campina Grande, que a Universidade Estadual da Paraíba tenha gorduras para cortar, como afirmou o governador Ricardo Coutinho, há poucos dias, quando disse que, em vez de reclamarem do corte dos repasses do duodécimo, a Instituição deveria reduzir gastos.

O deputado Gervásio Filho, presidente da Assembleia, decidiu sepultar de vez a CPI do Empreender que tinha sido solicitada pelo ex-deputado Dinaldinho Wanderley, e que, recentemente, foi requerida sua instalação pelo deputado Tovar Correia Lima, líder da oposição. Como Dinaldinho se elegeu prefeito de Patos, Tovar requereu apenas sua instalação. E fica a indagação: mas, afinal, porque o governador Ricardo Coutinho tem tanto medo dessa CPI?