Os policiais militares voltam às ruas nesta quinta-feira (dia 9). Eles promovem, ao lado das mulheres, um ato público, a partir das 9h, para protestar contra o “desrespeito” como Governo do Estado vem tratando a categoria. Em nota, a Assemp (Associação das Esposas, Mães e Pensionistas) critica “o (des)Governo” Ricardo Coutinho, que trata a categoria como descartáveis.
Nos últimos dias, em algumas entrevistas, o governador Ricardo Coutinho andou falando que tinha atribuído o risco de vida aos policiais militares da Paraíba via rubrica de habilitação. Mas, aparentemente, o governador não foi bem informado por seus assessores, ou simplesmente tentou confundir a opinião pública, a julgar pela nota emitida pelo Clube dos Oficiais no final de semana.
A iniciativa do governador Ricardo Coutinho privatizar a Cagepa desencadeou uma série de ações em contrário, inclusive pode acelerar o processo de municipalização dos serviços de águas e esgotos de Campina Grande. Há poucos dias, o líder do prefeito, vereador João Dantas (PSD), acionou a Procuradoria do Município para notificar a empresas do fim da concessão.
O empresário Deca do Atacadão, que pode acompanhar de perto como funciona a máquina política no Congresso, enquanto manteve a atividade empresarial, certamente tem autoridade para falar dos dois mundos, em meio à crise que o País atravessa. E, segundo ele, “após três anos de extremas dificuldades, há sinais de recuperação da economia do País”.
E não apenas a Prefeitura de Campina Grande. Em João Pessoa, até onde o Blog pode apurar, também foram iniciados os estudos, também visando a municipalização dos serviços de águas e esgotos. Essa movimentação se acelerou, nos últimos dias, após a revelação de que o governador Ricardo Coutinho está pretendendo privatizar a Cagepa.
Se o governador Ricardo Coutinho pensou em fazer um giro, com seu projeto secreto de privatizar a Cagepa, fez um girau. E acelerou um processo que vinha algo adormecido, que é a municipalização dos serviços de águas e esgotos em Campina Grande. Como a concessão da Cagepa está vencida, criou-se o espaço legal para o prefeito Romero Rodrigues iniciar a operação municipalizar.
O senador Zé Maranhão é um sobrevivente. Há seis anos, foi duramente combatido pelo ex-senador Wilson Santiago, que mobilizou esforços colossais para apear Maranhão do comando do PMDB. Deu errado e Santiago, teve que migrar para o PTB. Depois, os teens Gervásio Filho e Trócolli Júnior também tentaram. Terminaram indo se abrigar no guarda-chuva do governador Ricardo Coutinho.
É o que se pode considerar como um presente de grego. Como se sabe, nas últimas semanas, Bayeux ganhou ares da Sucupira de O Bem Amado. O Governo do Estado, por exemplo, cassou a concessão de empresas de ônibus, para acomodar um novo consórcio, sem licitação. Chegou, por tabela, e por mera coincidência, a beneficiar empresa pertencente ao pai do presidente do Tribunal de Contas do Estado.
Com a iminente inauguração de parte da Transposição, surge um festival de barbaridades na praça, inclusive de pessoas que se apresentam como pai da criança. Como era de se esperar. Na verdade, essa obra jamais teria saído do papel não fosse a iniciativa do ex-presidente Lula, que, inicialmente, teve a coragem de enfrentar a ira de Estados como Alagoas, Sergipe e Bahia, que eram contra.
Em seu mais recente artigo, o escritor Palmarí Lucena aborda o “casulo de conveniência para autoridades públicas quando alvos de processos iniciados antes e durante de seus mandatos”, que é o foro privilegiado. Um privilegio associado à morosidade do Supremo Tribunal Federal em julgar os tais privilegiados, como é o caso emblemático de Renan Calheiros, ex-presidente do Senado.
