Foi a crônica de uma adesão anunciada. O deputado Rômulo Gouveia, há tempos, vinha dando sinais de que poderia votar com o impeachment da presidente Dilma. Então, esperou apenas o sinal verde de seu partido, o PSD, para formalizar seu desejo secreto. Com a decisão de Rômulo, o placar da bancada da Paraíba vai a nove deputados pelo impeachment.
Em meio a todo noticiário que envolve o pedido de impeachment contra a presidente Dilma, passou praticamente despercebida a eleição na Universidade Federal da Paraíba, realizada esta quarta (dia 13). E o resultado não chegou a ser uma surpresa, com a reitora Margareth Diniz obtendo 47,79%, contra 28,80% do professor e ex-secretário Luiz Júnior (Educação), seu principal opositor.
Um mistério está intrigando os moradores de Cabedelo. Eles estão querendo saber como se acumulou tanto lixo na Câmara Municipal. Pelo menos a julgar no dinheiro que o presidente da Casa, vereador Lucas Santino, gastou este ano para limpar o prédio: a faxina custou nada menos que R$ 145.915,00. A maior parte apenas no mês de fevereiro, e sem a realização de licitação.
Esta foi uma quarta-feira de fogo para a bancada federal da Paraíba: nada menos do que quatro deputados decidiram descer na avenida pelo impeachment da presidente Dilma: Hugo Mota e Veneziano (PMDB), Aguinaldo (PP) e agora, no final da tarde, a surpresa, o deputado Wilson Filho, líder em exercício do PTB na Câmara Federal.
O Governo do Estado terá de restituir R$ R$ 88.825.017,31, ou seja, praticamente R$ 89 milhões, que foram transferidos indevidamente do Fundo Previdenciário Capitalizado do Estado. A informação foi dada pelo conselheiro Artur Cunha Lima, presidente do Tribunal de Contas do Estado, a partir de uma notificação do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
O deputado Veneziano Vital do Rego, que vinha inclinado a votar com a presidente Dilma, anunciou no início desta tarde (quarta, dia 13), seu apoio ao processo de impeachment, acrescentando que irá votar, no próximo domingo (dia 17), com a orientação do PMDB pelo afastamento da presidente: “Decidimos acompanhar o posicionamento que se firma, quase que à unanimidade, do meu partido.”
Reviravolta no comportamento do deputado Aguinaldo Ribeiro, líder do PP, e que, até a noite de ontem (quarta, dia 12), votava contra o impeachment da presidente Dilma. Na manhã desta quinta, em entrevista para o Bom Dia Brasil (Rede Globo), Aguinaldo sinalizou mudança: “O meu voto é o voto da bancada. Não posso votar diferente da minha bancada.”
O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB, voltou a bater duro na presidente Dilma, a quem acusou de ter traído e mentido, além de levar o País a uma das piores crises de sua história, durante pronunciamento no Senado Federal. “Nós queremos discutir o futuro do Brasil e, sobretudo olhar para o drama do povo brasileiro, que chegou a essa situação de desespero”, afirmou o senador.
O deputado Veneziano, que tem tendência de votar contra o impeachment da presidente Dilma, mantém o ex-secretário Gilson Lira como diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística da Embratur. Gilson havia assumido provisoriamente a presidência a estatal, após a demissão de Vinícius Renê Lummertz Silva, que deixou o posto por recomendação do PMDB.
Vamos combinar: foi apenas um ato de pirotecnia. O próprio placar elaborado pelo jornal O Estadão já apontava o voto declarado do deputado Hugo Mota em favor do impeachment da presidente Dilma. De forma que, pelo menos até a manhã desta quinta (dia 13), o placar na bancada da Paraíba prossegue o mesmo: cinco votos a favor, três indecisos e quatro (ainda) contra.
