O impeachment não é o único problema da presidente Dilma. Servidores públicos de todo o País estão se mobilizando para uma paralisação geral nos dias 13 e 14 (quarta e quinta-feira), contra o Projeto de Lei Complementar 257/2016, da Presidência da República. O movimento envolve dezenas de entidade organizada pelas centrais sindicais CUT, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, CSP/Conlutas, CGTB e Pública.

A decisão do PP (tem 47 deputados federais) em romper com o Governo Dilma e votar pelo impeachment não deve alterar, pelo menos a preço de hoje, o voto do deputado Aguinaldo Ribeiro, líder da bancada. Durante a reunião desta terça (dia 12), na Câmara Federal, votou contra a cassação e afirmou que “a presidente não cometeu crime de responsabilidade”.

A presidente Dilma abriu fogo novamente contra seu vice, Michel Temer, durante solenidade no Palácio do Planalto, nesta terça (dia 12), com movimentos sociais e intelectuais do setor de educação, contrários ao impeachment. Segundo Dilma, “se havia alguma dúvida sobre o golpe, a farsa e a traição em curso, não há mais”.

Uma decisão dos deputados ricardistas surpreendente nesta terça-feira (dia 12), na Assembleia Legislativa: eles comandaram a derrota de um requerimento do deputado Tovar Correia Lima que propunha um voto de aplausos ao presidente do PSB, Carlos Siqueira. Tovar argumentou que sua propositura destacava a decisão do partido pelo impeachment da presidente Dilma.

Uma polêmica envolvendo os deputados Manuel Júnior (pré-candidato a prefeito pelo PMDB) e Hervásio Bezerra mostra ser um pequeno aperitivo o que podem ser as eleições deste ano em João Pessoa. Há poucos dias, o peemedebista disse que o PSB já está procurando outro candidato, porque o secretário João Azevedo (Infraestrutura) não “está conseguindo decolar”.

A juíza Lúcia Ramalho deve retornar às suas funções na 5ª Vara da Fazenda Pública, com a decisão do Conselho Nacional de Justiça, que confirmou a liminar proferida pelo conselheiro Carlos Levenhagen. Em seu voto, o conselheiro pontuou que a magistrada não agiu de forma desonesta, com desídia de conduta ou mesmo que tenha praticado ilícito para justificar o afastamento.

O Governo do Estado gosta de surpresas. Uma delas está na página 7 do Diário Oficial do Estado, edição de 9 de abril. A contratação de uma empresa, a JPA João Pessoa Manutenção de Aeronaves, por R$ 899 mil, para manutenção preventiva, corretiva e reposição de peças de aeronaves do Estado, especificamente o helicóptero usado pela Secretaria de Segurança Pública.

O secretário Zennedy Bezerra (Articulação Política) rebateu, em nota à Imprensa, as críticas que o vice-prefeito Nonato Bandeira fez à gestão do prefeito Luciano Cartaxo. Segundo Zennedy, “vice mostra completo desconhecimento com programas inovadores, como a Academia de Saúde, a transformação nas praças, na Calçadinha da Orla.”

Meu caro Paiakan, tem mais gente desconfiando da “gafe” do vice-presidente Michel Temer, com o suposto vazamento “acidental” de seu pronunciamento, já falando como eventual substituto da presidente Dilma: o jornalista Hélio Gurovitz, de O Globo, avalia que a veiculação da gravação “foi uma gafe extremamente conveniente”.

Muita gente embarcou nessa história do vazamento do áudio do vice-presidente Michel Temer, em que estaria “ensaiando” um discurso, para a possibilidade de assumir a Presidência da República, caso seja aprovada admissibilidade do impeachment da presidente Dilma. Mas, terá sido mesmo acidental a veiculação desse áudio, meu caro Paiakan?