A cena, que aconteceu na última sexta-feira (dia 19), chamou a atenção de alguns fiéis. Durante a celebração do Santuário do Padre Ibiapina (entre Arara e Solânea), no Brejo paraibano. De um lado, sentados juntos os senadores Cássio Cunha Lima e Zé Maranhão. De outro, o governador Ricardo Coutinho, acompanhado apenas do deputado Hervásio Bezerra.
O deputado Jeová Campos (PSB) mostra que tem força. Horas após o presidente estadual de seu partido, Edivaldo Rosas, anunciar que iria expulsar a prefeita Cláudia Dias (Monte Horebe), após sua prisão no âmbito da Operação Andaime, na semana passada, Jeová mandou recado ao comando da legenda, ameaçando desfiliação caso a prefeita seja mesmo defenestrada.
O governador Ricardo Coutinho aproveitou a convenção do PSB, no último sábado (dia 20) , para afiar a língua contra os seus adversários diretos em João Pessoa, especialmente o deputado Manuel Júnior e o prefeito Luciano Cartaxo. Ante o noticiário de que Cartaxo ou Júnior podem se aliar ao senador Cássio Cunha Lima, RC repetiu o bordão, que a derrota vai ser “de lapada”.
O senador Zé Maranhão recebeu com naturalidade o lançamento da candidatura do deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia, a prefeito de Campina Grande, pelo PSB do governador Ricardo Coutinho, ante uma expectativa de que ele apoiaria o deputado Veneziano. “Os partidos são livres para homologar as alianças que são feitas a nível municipal”, afirmou Maranhão.
O deputado Veneziano não reagiu diretamente, após o governador Ricardo Coutinho formalizar apoio à candidatura do presidente da Assembleia, Adriano Galdino, como candidato a prefeito de Campina Grande, pelo PSB. Mas, setores ligados ao peemedebista verbalizaram o que parece ser a posição de seu grupo com respeito à decisão do governador.
O governador Ricardo Coutinho “deu o troco” pelo apoio recebido do deputado Veneziano Vital à sua reeleição em 2014: durante convenção do PSB, neste sábado (dia 20), o governador lançou a candidatura do deputado Adriano Galdino a prefeito de Campina Grande, contrariando expectativa de que poderia apoiar Veneziano e indicar seu vice. Ele afirmou que Adriano é uma alternativa contra a “gangorra política” na cidade.
Em setembro do ano passado, o ínclito, preclaro e insigne governador Ricardo Coutinho baixou um pacotaço de impostos, que a Assembleia aprovou num abrir e fechar de olhos. Agora, o consumidor precisa abrir os olhos, porque a conta está chegando. É o caso, por exemplo, de quem tem contrato de Internet ou TV por assinatura da Net. Mas, vale também nas contas de energia elétrica e águas e esgotos.
Conheci Umberto Eco com “O nome da rosa”. O início é arrebatador, e ainda hoje, utilizo a chegada triunfal de Guilherme e Baskerville e Adso ao mosteiro em minhas aulas de Lógica e Algoritmo. Grande foi a expectativa para ler o seu segundo romance, “O pêndulo de Foucault”. Ai já não experimentei mais a mesma comoção. Insisti no próximo. Em “A ilha do dia anterior”, eu me convenci de ter perdido o romancista, talvez mais preocupado, àquela altura, em mostrar erudição e escrever para outros escritores.
O escândalo do Fantástico, denunciando o esquema de fraude em várias prefeituras da região polarizada por Cajazeiras, tem provocado reação em cadeia de informações. Ontem, se descobriu que recursos do Pacto Social, do Governo do Estado, financiaram uma das obras fantasmas denunciadas no esquema, através da delação premiada do empresário Francisco Justino.
A crise que o País enfrenta não é novidade pra ninguém. Novidade é a forma como cada gestor é capaz de enfrentar as adversidades. O governador Ricardo Coutinho, por exemplo, decidiu aumentar (muito) os impostos, suspendeu promoções e até mesmo o plano de cargos dos servidores, especialmente da educação. Há gestores que têm outra linha, sem aumentar impostos ou penalizar o funcionalismo.
