O deputado Zé Aldemir incendiou plenário da Assembleia, ao rebater seu colega Jeová Campos, que havia negado relações perigosas da prefeita Denise Albuquerque (Cajazeiras) e do ex-secretário Carlos Antônio (Interiorização) com Francisco Justino. O empresário, como se sabe, foi personagem do programa Fantástico, no último domingo.

Foi uma conversa rápida. Num intervalo de almoço, mas suficiente para compreender a lógica da candidatura do secretário João Azevedo (Infraestrutura). De prima, Azevedo se queixa do pouco tempo que tem para tocar o serviço de sua campanha. “Trabalho praticamente o dia todo, e tenho apenas a noite para as reuniões”, queixa-se.

Há poucos dias, o senador Zé Maranhão deu a senha: a preço de hoje, o prefeito Luciano Cartaxo ganha a eleição no primeiro turno, tal sua posição de dianteira em todas as pesquisas até agora realizadas em João Pessoa. Mas, afinal, a que se deve essa posição tão confortável de Cartaxo, em seu último ano de mandato, quando sempre há desgastes?

Não é novidade que o jovem Rico (filho do governador Ricardo) Coutinho tem sido um dos mais entusiasmados coordenadores da campanha de Márcia Lucena, pré-candidata a prefeita do Conde. Aliás, foi quem primeiro acreditou na sua candidatura, e chegou a quebrar lanças em seu favor, quando havia outros nomes, como a vice-prefeita Sandra Ribeiro.

O deputado Aguinaldo Ribeiro perdeu, já no primeiro turno, a disputa pela liderança do PP na Câmara Federal. A votação aconteceu na tarde desta quarta-feira (dia 17). Ele obteve apenas 11 votos, contra Espiridião Amin (SC), que obteve o mesmo número mas passou para o segundo, por ser mais velho. Já Cacá Leitão (BA) liderou com 17 votos.

O deputado Hugo Motta foi derrotado, na tarde desta quarta (dia 27), por seu colega Leonardo Picciani (RJ) para a liderança do PMDB na Câmara Federal, pelo placar de 37 a 30 votos. Picciani teve o apoio aberto do Governo Dilma, que chegou a exonerar o ministro Marcelo Castro (Saúde), que retorna amanhã ao cargo, para garantir a vitória.

Esta quarta-feira (dia 17), nem é de fogo, mas iniciou com intensa indignação nos quartéis, com a informação de que o governador Ricardo Coutinho iria suspender o pagamento da “bonificação por apreensão de arma de fogo”. A decisão teria ocorrido, durante recente reunião com Comando Geral da PM e os comandantes das unidades operações, no Centro de Educação.

Ninguém pode reclamar que o governador Ricardo Coutinho não dialoga. Mas, apenas, claro, com quem ele deseja. Há dias, representantes da APLP (Associação dos Professores de Licenciatura Plena) tentam audiência com o governador, para discutir a MP 242 que detonou com os planos de cargos dos docentes. RC fez ouvidos de mercador para a Associação.

São Paulo foi de ebulição na manhã desta quarta-feira (dia 17), após uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público suspender os depoimentos do ex-presidente Lula e da ex-primeira-dama Marisa, sobre o Caso do Triplex em Guarujá (Santos-SP), ao promotor Cássio Conserino, manifestantes se posicionaram em frente do Fórum da Barra Funda.

A relação do governador Ricardo Coutinho com os policiais militares só tende a deteriorar. Como se não bastasse a escalada de violência contra policiais, uma recente decisão do governador irritou profundamente a tropa, já insatisfeita com a supressão de suas promoções: o Governo decidiu suspender também a “bonificação por apreensão de arma de fogo”.