A carta do vice-presidente Michel Temer segue rendendo. O senador Zé Maranhão, um dos amigos pessoais de Temer, afirmou esta manhã (terça, dia 8) que é preciso aguardar “as próximas horas, e ver o efeito que a carta terá, antes de uma avaliação mais precisa do cenário que se montou a partir da veiculação do texto”.
A carta não é exatamente um primor. Se o texto excede pelo rigor técnico, com requinte de citação latina, peca em alguns trechos pelas revelações comezinhas no entremeio. Quando cita as indicações pessoais do deputado e líder Picciani à sua revelia, por exemplo, o vice-presidente Michel Temer deixa escapar certa mágoa fisiologista por cargos.
A pauta política no Brasil segue vinculada ao pedido de impeachment da presidente Dilma. Praticamente todo o noticiário gravita em torno. E terminou desembarcando na Paraíba, por vias tortas. Um dos mais lidos blogueiros do País, Fernando Rodrigues, do UOL, trouxe comentário sobre o que chamou de “mapa da fisiologia na saúde pública”, que acabou por citar a Funasa da Paraíba.
A Confraria Sol das Letras promove nesta sexta-feira (dia 11), no pátio da Academia Paraibana de Letras, o lançamento da coletânea “Travessia Lírica do Sol das Letras”, em comemoração aos dois anos de criação do grupo. A coletânea, que é a primeira publicação da confraria, traz trabalhos em verso e prosa dos fundadores.
Se o PT realiza reunião, nesta quarta (dia 9), para mobilizar aliados e movimentos sociais contra o impeachment, outros segmentos da sociedade promovem, no domingo (dia 13), ato público no Busto de Tamandaré, para defender o afastamento da presidente Dilma. O movimento é liderado pelo PSDB, Dem e segmentos anti-PT no Estado.
Começou a corrida em torno do pedido de impeachment da presidente Dilma na Paraíba. Na próxima quarta (dia 9), militantes da Frente Brasil Popular (PT, PCdoB, PSB, CUT, CTB e movimentos sociais) realizam uma plenária, a partir das 18h, para discutir a forma de mobilização contra o processo de impeachment da petista.
Pode parecer ficção, mas a verdade é que o governador Ricardo Coutinho recuou. Pelo menos desta vez. Após intensa mobilização dos alunos e servidores, o governador decidiu voltar atrás e desistiu, pelo menos provisoriamente, da sua decisão anterior de terceirizar a Escola Estadual Padre Hildon Bandeira, e mais seis outras em João Pessoa.
O deputado Manuel Júnior afirmou, nesta sexta (dia 4), ser impossível fazer uma previsão sobre a decisão da Comissão Especial a ser criada para analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma: “Nós fomos surpreendidos com a decisão do deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, afinal ele havia arquivado 27 pedidos anteriormente.”
A declaração foi dada pelo deputado Tovar Correia Lima. Segundo o parlamentar tucano, a bancada governista está atrasando deliberadamente a aprovação da Lei Orçamentária, por orientação do governador Ricardo Coutinho, para dar tempo de incluir os recursos necessários para a criação do Tribunal de Contas dos Municípios.
O governador Ricardo Coutinho tem um pé em Brasília e outro no… TCM. Em Brasília, como se sabe, RC foi cobrar da presidente Dilma liberação de um empréstimo de R$ 1,2 bilhão, um dia após subscrever nota contra seu impeachment. Mas, se foi ao Distrito Federal, não se descuidou de orientar sua bancada na Assembleia para iniciar o processo de criação do Tribunal de Contas dos Municípios.
