O Caso do Jampa Digital, que escandalizou o País e foi remetido (Inquérito nº 3736) recentemente pelo Supremo Tribunal Federal para a Procuradoria Geral da República emitir seu parecer e iniciar seu julgamento, segue produzindo mais desdobramentos. A Prefeitura de João Pessoa, após concluir investigação interna, confirmou a ocorrência da fraude já identificada pela Polícia Federal e CGU.

O processo do Caso Jampa Digital, por alguma razão insondável ao cidadão comum, corre em Segredo de Justiça, mas foi possível identificar, há poucos dias, uma movimentação importante em sua tramitação. O Inquérito 3736, que possui dez volumes e mais 15 anexos, foi remetido para a Procuradoria-Geral da República, para que possa emitir seu parecer e ficar concluso a julgamento.

Não dá pra desconhecer a logística adotada pela Prefeitura de João Pessoa na instalação das vigas sobre a BR-230, para a construção do (mais um) viaduto que irá interligar os bairros de Tambauzinho e Miramar. Mais que isso: criar uma rota secundária, para desafogar o tráfego caótico da Epitácio Pessoa. A obra certamente não irá resolver o problema. Mas, poderá minimizar.

O governador Ricardo Coutinho decidiu processar a internauta Ana Nóbrega Gaudêncio, por ter postado em sua página no Facebook, vídeos com declarações críticas, especialmente em relação a sua questão judicial com a ex-primeira-dama, Pâmela Bório. Seu advogado acionou Ana em queixa-crime, com base nos Artigos nº 138, 139 e 145 do Código Penal.

Meu caro, Paiakan, tirando a Sucupira de Odorico Paraguaçu, certas coisas só acontecem mesmo na Paraíba. Veja mesmo o que aconteceu na última sexta-feira (dia 9) no Fórum Cível de João Pessoa. Apenas por que o ínclito, preclaro e insigne governador estaria presente numa determinada audiência, todo um andar do Fórum foi interditado, para uso exclusivo de sua excelência e seus advogados.

O prefeito Romero Rodrigues reuniu a Imprensa, esta sexta (dia 9), para anunciar um pacote de obras e a programação dos 151 anos de Campina Grande. Mas, durante a entrevista, quando indagado sobre recente anúncio do governador Ricardo Coutinho de que irá abrir licitação para concluir a Avenida João Suassuna, disparou: “Isto é mais um desrespeito a Campina.”

O Tribunal Regional Eleitoral iniciou o dia em temperatura máxima. O desembargador José Aurélio da Cruz, corregedor do TRE, deu início às 8h desta sexta (que nem é 13), a oitiva das testemunhas da chamada AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) do Empreender PB, impetrada pelos advogados da Coligação A Vontade do Povo, encabeçada pelo PSDB.

O clima é tenso no Tribunal de Justiça da Paraíba, depois que o sindicalista Camilo Sousa Amaral, presidente da Astaj (Associação dos Técnicos e Analistas do Judiciário) publicou no site da entidade informação de que a Corte decidiu gastar R$ 53,9 mil para aplicar folhas de ouro em móveis da Casa. O caso vem causando intensa polêmica no Tribunal.

O porta-voz do Governo Ricardo Coutinho, secretário Luís Torres (Comunicação), desdenhou do pedido de prisão de secretários de Estado protocolado pelos advogados do PSDB, por desobediência a uma decisão do desembargador José Aurélio da Cruz, relator da chamada AIJE das Nomeações, que pede a cassação do governador.

Advogados da Coligação A Vontade do Povo, capitaneada pelo PSDB, acabam de protocolar, junto ao corregedor eleitoral, desembargador José Aurélio da Cruz, pedido de prisão para os secretários Aléssio Trindade de Barros (Educação), Roberta Abath (Saúde) e Livânia Farias (Administração), por desobediência a uma decisão judicial, dentro da AIJE que pede cassação do governador Ricardo Coutinho por abusos na contração e demissão de servidores.