Um arranjo que foi ensaiado, há algumas semanas, sai do script finalmente. O deputado Jeová Campos formalizou esta manhã (quinta, dia 30) pedido de afastamento da Assembleia, pelo período de 120 dias, para, segundo ele, tratamento de saúde. Com isso, quem assume sua vaga é Artur Cunha Lima Filho, atualmente vereador em Cabedelo.
“(O Governo Ricardo Coutinho) Não tem grana pro Festival de Inverno de Areia nem pro Caminhos do Frio, mas tem pra Zélia (Duncan)”, que vem para a inauguração do Teatro A Pedra do Reino, anunciada pelo governador, com um investimento de… R$ 60 milhões. Foi o desabafo (no Facebook) do poeta Ed Porto, para quem um show de Zélia e Maria Juliana não sai por menos de R$ 30 mil.
O governador Ricardo Coutinho terá um prazo de 15 dias, após ser notificado, para nomear o próximo procurador-geral de Justiça. Mas, como já esperado, não deverá haver novidades: o governador tem preferência pelo atual procurador Bertrand Asfóra e, uma vez que foi o mais votado na disputa interna para compor a lista tríplice, deverá ser confirmado nos próximos dias.
Curiosas as declarações dadas pelo deputado Frei Anastácio na Assembleia, que bem revelam como anda sua relação dentro do PT de João Pessoa. Segundo o petista, o esquema do prefeito Luciano Cartaxo tentou impedir sua reeleição no pleito do ano passado. O partido teria colocado candidatos a deputado em suas áreas de atuação, para reduzir sua votação.
Apesar de estar cada vez mais claro o quanto o PSB do governador Ricardo Coutinho se prepara para lançar candidato próprio em João Pessoa, o PT ainda sonha com a manutenção da aliança em torno da reeleição do prefeito Luciano Cartaxo. Age em duas frentes. Numa delas, cobra gratidão em relação a 2014. Noutra, afirma estar preparado para enfrentar quem o PSB lançar.
De tanto só pensar naquilo, ou seja, em ser uma liderança nacional, o governador Ricardo Coutinho esqueceu do básico, de fazer o dever de casa. Veja esse caso do Porto de Cabedelo. Há meses, a cidade vivenciava a aflição, ante a iminente da retirada das operações de cabotagem da Petrobrás. A retirada significaria mais desemprego e um baque no ICMS do Município. E, claro, do Estado.
A curiosidade foi, sem dúvida, a ausência do governador Ricardo Coutinho ou representantes do seu Governo e do Porto de Cabedelo (Lucélio Cartaxo). Quem na verdade comandou as negociações com a direção da Petrobrás foi o deputado Hugo Mota e o prefeito Leto Vianna (Cabedelo). E, no final, se não houve uma solução definitiva, pelo menos se ganhou tempo para encontrar uma saída.
A guerra se tornou aberta entre o prefeito Romero Rodrigues e o deputado Veneziano, na esteira das denúncias do ex-tesoureiro Rennan Trajano Farias, publicadas pela Folha de São Paulo. Segundo Romero, “as denúncias são todas procedentes” e ainda acrescentou que “vários balancetes (no período de Veneziano) foram montados de forma fraudulenta”.
O deputado Veneziano afirmou ao Blog que a denúncia do ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande, Rennan Trajano Farias, contra o ministro Vital e ele próprio, “foi desmoralizada, a partir da descoberta dos encontros mantidos por ele com o procurador José Mariz, encontros que ele mesmo confirmou para a Folha de São Paulo”.
O ex-senador e ministro Vital Filho (TCU) voltou a enfrentar turbulências. Um dia após denúncia de Rennan Trajano Farias, ex-tesoureiro de Campina Grande, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o prosseguimento de investigação contra Vital sobre denúncia de suposto crime eleitoral ocorrida na campanha de 2012.
