Segue repercutindo o episódio registrado no Almeidão, noite de segunda-feira (dia 8), durante o jogo entre Botafogo e Payssandu, quando houve um alagamento nos túneis de acesso ao estádio, revoltando jogadores e comissão técnica das duas equipes, que tiveram de passar pelo local, com água perto do joelho. Confira o vídeo em que o treinador do Payssadu externa sua indignação: “estão jogando dinheiro público no lixo.”
O Ministério Público decidiu realizar uma nova vistoria nas instalações do estádio Almeidão, após o episódio dessa segunda (dia 8), quando os tuneis de acesso ao gramado ficaram alagados, e as imagens correram o Brasil, através da SportTV, que transmitiu o jogo entre Botafogo e Payssandu. Segundo o procurador do Cidadão, Valberto Lira, “nova vistoria é necessária”.
O senador Vital Filho voltou ao noticiário nacional. Depois de apresentar, na condição da presidente da CPI da Petrobrás, pedido para que a Justiça Federal do Paraná dê acesso para comissão a todas as informações da delação premiada, feita pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. Segundo Costa, 32 deputados e senadores e um governador receberam propina.
O senador Cássio Cunha Lima, candidato do PSDB, reagiu rápido aos episódios registrados, na noite desta segunda (dia 8), no estádio Almeidão, que ficou alagado durante a partida entre Botafogo e Payssandu, com a imagens transmitidas para todo o País, pela SportTV: “A Paraíba passa mais uma vez um vexame nacional… o governador (Ricardo Coutinho) gasta muito mal o dinheiro público.”
Pode ser que não, mas a impressão é que as obras inauguradas pelo governador Ricardo Coutinho foram feitas à toque de caixa, apenas para entregar às pressas no período pré-eleitoral. O teto da UTI do Hospital Regional de Mamanguape despencou, uma simples passagem molhada em Guarabira não suportou o tráfego de veículos e… ruiu. Agora, o estádio Almeidão, que transformou-se em lagoa, durante o jogo do Botafogo com o Payssandu.
A menos de um mês das eleições, na medida em que se aproxima o veredicto das urnas de 5 de outubro, percebe-se um cenário de acirramento entre os candidatos Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio Cunha Lima (PSDB), enquanto Vital Filho (PMDB) opta, claramente, por uma estratégia de distanciamento desse embate. O peemedebista tem apostado na apresentação de propostas.
Apesar não estar entre os Estados mais ricos do País, na verdade está entre os últimos, a surpresa é que os candidatos a governador da Paraíba protagonizam a 3ª campanha mais cara do País: dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral apontam que os pretendentes ao Governo já gastaram R$ 23,7 milhões. Só perdem para São Paulo (R$ 35 milhões) e Mato Grosso do Sul (R$ 31 milhões).
O senador Vital Filho, candidato do PMDB, afirmou em debate realizado em Cajazeiras, no final de semana, que, se for eleito, não permitirá “nem o fechamento de escolas, como fez o Governo atual”, nem aceitará “a falta de diálogo com os professores, como existe atualmente”. E também afirmou que irá garantir “todas as gratificações conquistadas pela categoria”.
O senador Cássio Cunha Lima, de passagem pelo Sertão, voltou a denunciar atos de perseguição do governador Ricardo Coutinho contra prefeitos que não apoiam sua reeleição. Citou os casos dos gestores de Coremas (Antônio Lopes) e São Bentinho (Giovânia Olímpio): “O governador não desrespeita apenas os prefeitos, mas a população dessas cidades.”
Têm sido eletrizantes os debates ao Governo, envolvendo principalmente os candidatos Ricardo Coutinho (PSB), Cássio Cunha Lima (PSDB) e Vital Filho (PMDB). Durante o último deles realizado, sábado (dia 6), em Patos, Ricardo disse mirando o tucano Cássio, que “a população deve continuar escolhendo e votando em candidatos fichas limpas”.
