É claro que a largada pra valer das eleições deste ano só irá ocorrer após o julgamento pelo TRE dos pedidos de impugnação de registro de candidaturas. Há dois importantes e decisivos julgamentos: os pedidos de impugnação da candidatura de Cássio Cunha Lima e a decisão sobre com que o PT irá se coligar, se PSB de Ricardo Coutinho ou PMDB de Vital Filho.

No caso de Cássio, se a Justiça confirmar seu registro, obviamente o Ministério Público e demais interessados irão recorrer ao TSE, mas nesses circunstâncias ele partirá com um desembaraço gigantesco para tocar a campanha, na condição de favorito. Mas, se for negado, ele irá recorrer, mas iniciará a campanha sob o signo de uma indefinição, com o em 2010.

Eram 70 ocorrências contra bancos até a manhã desta sexta-feira, 25. Foi quando bandidos armados decidiram engrossar as estatísticas. Eles invadiram a agência do Banco Itaú, localizada dentro da Unimed, em João Pessoa, tomaram um segurança com refém e fizeram um rapa no banco. Com isso, o número de ocorrência na Paraíba saltou para 71 casos em 2014.

O senador Cássio Cunha Lima, candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, considerou “patética” a denúncia formulada por advogados do candidato Ricardo Coutinho (PSB), de que ele estaria “comprando” prefeitos para aderir à sua campanha: “Não fosse algo tão grave como foi, seria mesmo motivo de risos”.

Cássio criticou “a farsa montada, de forma ridícula e patética, utilizando um ex-secretário (Sales Dantas – Pesca), que tem uma reputação bem conhecida na Paraíba”. Segundo o tucano, a postura de baixo nível utilizada pelos “adversários só revelam o desespero em que se encontra, valendo-se desse tipo de expediente, repito, de uma farsa”.

O Governo do Estado segue perdendo a queda de braço com os procuradores do Estado. A última delas foi uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitando recurso do Governo questionando decisão anterior do próprio Tribunal, determinando que os contratos, convênios e licitações que envolvam recursos federais recebam pareceres jurídicos, exclusivamente, de procuradores.

Segundo Sanny Japiassú, presidente da Aspas (Associação dos Procuradores), “o Governo busca protelar o cumprimento de uma garantia já assegurada pelo próprio TCU. O que se estranha, neste caso, é que o procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, recorreu de uma medida que a própria administração estadual já tinha determinado o seu cumprimento”.

O principal mote da vinda do ex-presidente Michel Temer à Paraíba, ontem (dia 24), foi obviamente, para valorizar a candidatura do senador Vital Filho e, claro, sinalizar que o peemedebista tem apoio da presidente Dilma e do ex Lula. Mas, houve outra motivação, conforme registro na mídia nacional: Temer veio convencer o deputado Manuel Júnior a integrar na campanha de Dilma.

Os prefeitos estão pintando nesse início de processo eleitoral como protagonistas importantes. Começou a denúncia de advogados do candidato Ricardo Coutinho (PSB), de que o prefeito de Caiçara (Cícero Francisco) teria negociado apoio ao senador Cássio Cunha Lima, candidato do PSDB, a partir de um telefonema gravado pelo ex-secretário Sales Dantas (Pesca).

Em nota, o PSDB repudiou a denúncia, apontando fraude na gravação, o que caracterizaria uma “farsa”, envolvendo o prefeito e o ex-secretário do Governo. Agora, outro prefeito ingressa na polêmica: Antônio Justino (Dona Inês) refuta a citação de seu nome, pelo ex-secretário Célio Alves (Comunicação), coordenador da campanha de Ricardo, e considera uma armação perpetrada por Sales. Ele também cobra a ambulância prometida pelo governador Ricardo Coutinho.

Se existe uma aliança entre o PT e o PSB na Paraíba, o mesmo não se pode dizer em relação a Pernambuco. Durante o velório do escritor Ariano Suassuna, o público majoritariamente pró Eduardo Campos aproveitou a presença da presidente Dilma para entoar o frevo “Madeira que cupim não rói”, que Suassuna cantava nas campanhas de Campos, desde 2006.

Dilma e Eduardo até chegaram a se cumprimentar, durante o velório, mas de forma muito rápida e sem o entusiasmo do passado, enquanto as pessoas entoavam o frevo de Capiba: “E se aqui estamos, cantando esta canção / Viemos defender a nossa tradição / E dizer bem alto que a injustiça dói / Nós somos madeira de lei que cupim não rói.”

Coube ao vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho rebater a acusação de advogados da coligação liderada pelo governador Ricardo Coutinho, indicando que o senador Cássio Cunha Lima, candidato do PSDB, estaria cooptado prefeitos para sua campanha, mediante pagamento de ágio. Segundo Ronaldinho, “O desespero e o desatino tomaram conta dos adversários…”

Foi o que ele postou em seu twitter, acrescentando: “A pretexto de denunciar um crime inexistente, terminaram eles por cometer o crime… Não bastasse a perseguição aos servidores públicos, o governo passou a perseguir, coagir e a intimidar os prefeitos. Agora gravam tudo. Gravam os prefeitos de forma criminosa e simulam a prática de crimes que eles é que vêm cometendo. Nunca vi nada igual. Perderam a razão.”

Quem estranhava o fato da campanha eleitoral deste ano não ter escândalos, algo muito comum em campanhas na Paraíba, já pode mudar de ideia. Advogados do candidato Ricardo Coutinho (PSB) acusaram o candidato Cássio...

A Justiça agiu e decidiu suspender a compra de lagosta, camarão e carne de primeira para a residência oficial do Governo do Estado. A Justiça entendeu que a compra desses produtos fere os princípios...