E o Shopping de Intermares ainda não saiu do papel. E por quê? Essa a indagação da população de Cabedelo, que foi às ruas para pressionar Câmara a Prefeitura liberarem sua construção. Não saiu e talvez não saia tão cedo, por causa da Sudema. A Sudema simplesmente vem retendo o documento de licenciamento ambiental para que as obras possam iniciar.
Segundo o prefeito Leto Viana (Cabedelo), “não existe mais de parte da prefeitura de Cabedelo qualquer obstáculo legal, porque a empresa está formalmente liberada para a construção do empreendimento, agora esperamos que eles consigam o licenciamento ambiental, para início das obras, mas é importante repetir que de parte da prefeitura não há mais qualquer problema”.

Conforme já se especulava há algum tempo, o deputado Ruy Carneiro, presidente estadual do PSDB, deve ser mesmo o candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Cássio Cunha Lima. Antes o iminente anúncio do ex-deputado Wilson Santiago como candidato ao Senado, a chapa deverá ser anunciado ao longo da próxima semana.
A confirmação foi dada pelo próprio senador Cássio, durante périplo pelo Brejo: “Ruy Carneiro será o candidato a vice ao meu lado e de forma de contribuição no fortalecimento da nossa chapa.” Com isso, praticamente se inviabiliza a possibilidade do senador Cícero Lucena disputar a reeleição. Cícero está sendo aconselhado a disputar a deputação federal no lugar de Ruy.

O Governo Ricardo Coutinho acaba de sofrer nova derrota em sua pendenga com os procuradores do Estado. O pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba acaba de rejeitar, e por unanimidade, embargos impetrados pelo Governo para tentar implantar a Procuradoria Jurídica da Polícia Militar, que vem foi contestada pela Associação dos Procuradores do Estado (Aspas).
O TJ já havia julgado a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 0587981-65.2013.815.0000, de autoria da Aspas, desde 26 de fevereiro. O Governo RC decidiu impetrar os embargos, mas com a nova decisão da Corte está definitivamente extinta a Procuradoria Jurídica da PM. Com isso, a representação judicial e o assessoramento jurídico da corporação retornarão aos procuradores do Estado.

O senador paraibano Lindbergh Farias foi oficializado, nesta sexta-feira (dia 20) candidato a governador do Rio de Janeiro, por seu partido o PT, cuja militância está dividida entre candidatura própria e apoio ao governador Fernando Pezão (PMDB). Segundo a última pesquisa Ibope, Farias tem 11% da intenção de votos na disputa ao Governo.
Lindbergh vem em terceiro, num quadro que traz Antony Garotinho (PR), com 18%, seguido pelo senador Marcelo Crivella (PRB), com 16%, e Pezão, cravando os 13%. A pesquisa traz ainda César Maia (DEM), 8%, Miro Teixeira (PROS) e Tarcísio Motta (PSOL), 1% cada um. O detalhe é que Farias terá o jogador Romário, que é do PSB, como seu candidato ao Senado.

O prefeito André Gadelha (Sousa), como se sabe, anunciou apoio à candidatura do senador Cássio Cunha Lima na noite desta quinta (dia 19), durante abertura dos festejos juninos na cidade. Mas, terá de conviver com o cisma criado dentro do PMDB. De cara, o pré-candidato Veneziano lembra que foi um dos candidatos a prefeito em 2010 que mais receberam seu apoio.
Na manhã desta sexta, o senador Vital do Rêgo lembrou que, graças à sua ação em Brasília, a cidade de Sousa foi beneficiada em cerca de R$ 25 milhões com recursos federais. Em números redondos, o senador teve ação direta através de emendas parlamentares, recursos extra orçamentários, indicações e solicitações diretas, somando exatos R$ 24.546.198,92.

O governador Ricardo Coutinho tem aproveitado a temperatura das fogueiras juninas para jogar mais lenha na relação com o grupo Cunha Lima. Durante passagem por Campina Grande, há poucos dias, o RC negou que os festejos paralelos oferecidos pelo Governo do Estado sejam para esvaziar o Maior São João do Mundo: “Campina não tem dono, e algumas máscaras estão caindo.”
Toda a polêmica começou quando o governador se negou a pactuar com a Prefeitura de Campina Grande, para a festa, alegando que não foram prestadas as contas dos recursos enviados ano passado, em torno de R$ 800 mil. O prefeito Romero Rodrigues emitiu certidão da própria Controladoria-Geral do Estado, atestando que não houve convênio para o São João entre Estado e Prefeitura.

O deputado Luiz Couto decidiu repudiar, da tribuna da Câmara Federal, as ofensas do ex-superintendente das Docas da Paraíba, Wilbur Jácome, contra a presidente Dilma, Lula e o PT. Com algum atraso. Afinal, as declarações de Wilbur foram dadas em março, durante uma reunião com dirigentes do Porto e sindicalistas, quando o áudio vazou para a Imprensa.
Couto aproveitou para denunciar que funcionários das Docas vêm sofrendo perseguições no Porto, por suas posições contrárias à direção que, segundo ele, ainda tem interferência de Wilbur. Ele citou nominalmente o engenheiro José Fernandes Pinto, que tem 28 anos de trabalho nas Docas, e tem sido duramente perseguido pela atual direção.

Não foi exatamente uma surpresa, mas não deixa de causar abalos sísmicos dentro do PMDB a decisão do prefeito André Gadelha (Sousa) em formalizar apoio ao senador Cássio Cunha Lima. Primeiro, claro, por ser filiado ao PMDB, inclusive resta esperar como o partido vai administrar a prevaricação. Há uma orientação para punir infiéis.
Segundo, porque é o sinal de que o PSC, comandado pelo grupo Gadelha, deve seguir o mesmo caminho.
É bem verdade que, há poucos dias, alguns deputados do PSC sinalizaram pelo apoio à candidatura do PMDB, ou seja, de Veneziano. O próprio deputado Leonardo Gadelha externou sua posição nesse sentido. No entanto, essa decisão de André deve precipitar uma adesão de todo clã Gadelha a Cássio, e por tabela, o PSC.

Com a remoção dos últimos obstáculos para a celebração da aliança do PT com o PMDB na proporcional, é bem possível que os dois partidos comam a canjica de São João juntos e misturados. O primeiro deles, obviamente, foi a decisão do Supremo Tribunal Federal de anular decisão do TSE, que reduzia a bancada de federais (em dois) e estaduais (em seis) na Paraíba.
O outro obstáculo, que era a resistência dos petistas em compor com o PMDB, foi grandemente minimizado após a reunião da direção estadual com o Ruy Falcão, presidente nacional do partido. Ruy foi claro: a prioridade do partido é o projeto de reeleição da presidente Dilma, e questões menores não podem criar dificuldades para manter a aliança com o PMDB, vital aos planos de Dilma.

Justiça se fez. Pelo menos em relação ao São João de João Pessoa. Estava incompreensível a ação do Ministério Público do Estado contra a realização da festa na orla. Por isso, a decisão do juiz Manoel Abrantes, negando liminar impetrada pelo MP (promotorias do Meio Ambiente e do Patrimônio), a festa fica mantida para o Busto de Tamandaré.
A polêmica vem de alguns dias, desde que a Prefeitura decidiu transferir a festa do Ponto de Cem Réis para a orla. A compreensão era que o Ponto de Cem Réis não tinha o espeço suficiente para acomodar a festa que, já no ano passado, registrou um grande número de pessoas. Foi quando o Ministério Público decidiu investir contra a mudança do local.