Vai, Gabo, mas tua obra é imorredoura
O que posso dizer de Gabo, de Gabriel Garcia Marquez? Ele foi o escritor que mais me fascinou alguns tempos na minha formação de leitor latino-americano. “Cem Anos de Solidão” é insuperável. Impossível não se comover com seus personagens. Por isso, me confesso órfão com sua morte. Cem anos de ausência de um autor único, mágico, até insuperável.
Mas, antes que me emocione muito além dos cem anos, abro espaço para a cronista Reny Barroso, que escreveu algo realmente maravilhoso sobre Gabo. Ainda que tenha se fixado em “O Amor nos Temos do Cólera”, outra obra fantástica do engenho criativo de Gabo, enquanto me mantenho firme nos “Cem Anos…” De qualquer forma, o texto é fantástico. Gabo se foi, mas deixou uma obra imorredoura.