Caso FAC: presidente admite redação errada no DOE mas nega reajuste de 150%

O presidente da FAC, Flávio Emiliano Moreira, contestou informação publicada pelo Blog, quanto aos aditivos aplicados em contratos celebrados com vários fornecedores em percentuais acima de 25%, conforme publicado em Diário Oficial do Estado. Flávio admitiu erro no texto publicado no DOE do último dia 9, mas descarta irregularidades nos aditivos.

No texto veiculado pelo DOE consta o “valor original” e o “valor do aditivo” de cada um dos 20 contratos publicados. Em entrevista ao CBN Cotidiano, ele admitiu: “Realmente, deveria ter sido publicado que era o “valor com aditivo” e não “valor de aditivo”, e vou inclusive acionar a Controladoria do Estado para que refaça os textos, mas o importante é que não houve aumento nos preços”.


Assembleia adia votação da LOA e convoca secretário para esclarecimentos

Mais um capítulo na novela da LOA 2014. A Comissão de Orçamento aprovou, na manhã desta segunda (dia 13), por quatro a três, um requerimento protocolado pelo deputado Trócolli Júnior, propondo a convocação do secretário Gustavo Nogueira (Planejamento) para ir à Assembleia debater com os parlamentares a mudança na Lei, antes de sua votação em plenário.

Trócolli considera importante o secretário Gustavo Nogueira fazer uma exposição dos novos números do Orçamento do Estado, relativos ao exercício 2014, diante da decisão do Supremo Tribunal Federal em suspender a votação, até que houvesse as mudanças. Houve as alterações e o deputado propõe o esclarecimento técnico delas por parte do secretário.


De novo: FAC reajusta contratos em mais de 150% num ano eleitoral

De novo, a Fundação de Ação Comunitária. A mesma FAC velha de guerra, que já promoveu a cassação de um governador, no famoso caso da distribuição de cheques, mostra que continua ativa e, pior: age perigosamente fagueira num ano eleitoral. Novamente. A nova derrapada é um festival de aditivos em contratos com diversas padarias.

Tudo bem se os reajustes dos contratos estivessem no limite de 25%. Mas eles ultrapassam os 150%. O que é vedado pela lei. A lei 8.666/93, em seu artigo 65, parágrafo 1º, proíbe a majoração de contratos, através aditivos, nesses percentuais astronômicos. Nesses patamares estão mais para aditivos químicos do tipo anabolizantes eleitorais. Só que com o dinheiro do contribuinte. A Lei prevê detenção e multa.


“Tenho vergonha de ser paraibano, de ser policial”

O policial Thyago Medeiros da Silva que, há poucos dias, narrou para o Blog o sofrimento que tem passado, desde que teve dois dedos amputados após ser atingindo por um bandido, declarou no facebook, que sempre sonhou em ser policial. Mas, diante do que está passando, desabafou: “Sinto vergonha de ser paraibano, de ser brasileiro, de ser policial.”

Logo após o incidente, Thyago perdeu um terço dos vencimentos por não estar em exercício. Sem ajuda do Governo do Estado, amigos e parentes tiveram de custear uma cirurgia (R$ 4.700,00) e continuam bancando os medicamentos de que ele precisa inclusive para enfrentar a depressão. Na postagem, Thyago extravasa sua dor e revela o desespero ao ser atingido.


Cássio rompe ou não rompe? Eis a questão

Não constitui novidade para ninguém que uma massa expressiva de aliados do senador Cássio Cunha Lima deseja, ardentemente, que ele rompa a aliança com o governador Ricardo Coutinho. Mais que isto: deseja que o tucano seja candidato exatamente para enfrentar nas urnas aquele a quem apoiou em 2010, e hoje é tão rejeitado pelos cassistas.

Num certo sentido, é lícito imaginar que o senador Cássio, se não estimula, pelo menos não rejeita essas manifestações. Primeiro, porque também não considera a gestão do aliado nenhuma brastemp. Tem pesquisas e sabe. Depois, porque ao se manter nos holofotes, fragiliza o governador. A especulação em torno de seu nome deixa Ricardo à sua mercê.


A terceirização da saúde e o caos nas emergências médicas

O Blog publica o artigo do leitor, o médido Márco Valério Gomes Batista, que bem delineia o quadro de penúria existente nos serviços de emergência hospitalar, com “desumanas jornadas e criminosas escalas de plantão nas UTIs… as cenas são repetitivas, chocantes que se espalham pelo Brasil afora… Esse é o raio X das emergências brasileiras”.

Valério também se associa ao pensamento do procurador federal Eduardo Varandas (Trabalho), em sua cruzada contra a terceirização dos serviços médicos e hospitalares. E, pra não deixar dúvidas, pontua: “Persistiremos denunciando no combate contras a entrega da saúde, bem maior da população às organizações sociais, Oscips, ONGs e etc.”


Cassista diz que senador só perde apoiando Ricardo e a “obra do mal”

O ex-prefeito Sebastião de Vasconcelos Porto, mais conhecido como Tinan Porto (Pedra Lavrada), foi, a pedido do senador Cássio Cunha Lima, o principal apoiador do então candidato Ricardo Coutinho, na eleição de 2010. Sua atuação se estendia por toda a região do Curimataú. Tinan já procurou o senador Cássio e avisou que não votará mais em RC. Mesmo que ele peça.

Tinan publicou um esclarecedor artigo no facebook, em que aponta o governador RC comandante de uma obra do mal. Também não poupou Cássio: “O panorama vem ficando sombrio e opaco de certo tempo para cá. As dúvidas crescem, e mesmo sem Ricardo ganhar nada, Cássio tateia e se perde aos poucos, numa sessão prolongada de desidratação que já compromete a sua musculatura.”


Prévia da campanha: RC e Veneziano se enfrentam em Itaporanga

O embate eleitoral já começou para o governador Ricardo Coutinho e o ex-prefeito Veneziano, e aconteceu em Itaporanga, nessa quinta (dia 9), data da emancipação política da cidade. Veneziano desembarcou mais cedo e foi recebido por prefeitos e vereadores do Vale do Piancó. Ricardo levou seu numero staff e o confronto foi deflagrado.

O senador Cássio Cunha Lima era esperado, mas não compareceu. Os dois, então, trocaram farpas pelas ondas do rádio. Numa emissora, RC pontuou que a Paraíba nunca esteve tão bem, e assinalou conquistas importantes, segundo ele, em áreas como saúde, estradas e segurança. Aproveitou para rebater críticas da oposição, e repetiu o bordão que nunca um Governo investiu tanto como o seu.


Na PB é assim: Governo obriga agentes trabalharem sem pagamento

Após o dramático relato do policial Thyago Medeiros, o Blog recebeu denúncia do agente penitenciário Gabhirel Dias, de que o Governo do Estado vem obrigando os servidores trabalharem além do horário previsto em lei, sem pagar por isso: “Assim como os Policiais Civis damos nosso sangue com poucos recursos e em contrapartida apenas decepções.”

E explica Gabhriel: “Nossa carga horária é de 40 horas semanais. Nossa escala é de 24×72. Ao trabalhar 2 plantões por semana excedemos em 8 horas a carga semanal e em 32 a mensal. Portanto, deveríamos receber as horas extras ou ter um banco de horas para folgas.” Mas, o Governo não paga. Gabhriel cita as várias irregularidades cometidas pelo Governo, que constituem crime.


Governo nega irregularidades mas demite direção do Hospital de Patos

Após várias denúncias, eis que finalmente o Governo do Estado demitiu a diretora do Hospital Regional de Patos, Sílvia Ximenes. O ato foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (dia 9), dois dias após o secretário Waldson Sousa (Saúde), ir a Patos e afirmar que desconhecia as 110 irregularidades apontadas pelo Conselho Regional de Medicina.

No entanto, mesmo desconhecendo as irregularidades apontadas pelo Conselho, Waldson anunciou uma força tarefa para averiguar “eventuais problemas” existentes na unidade. Com a demissão de Sílvia, quem assume a direção do Hospital, agora, é o médico Adilson Albuquerque, responsável pela direção técnica, e que irá acumular o cargo.