Servidores do Estado estão há mais três meses sem atendimento odontológico no IASS (antigo Ipep), desde a interdição do serviço promovida pela Vigilância Sanitária de João Pessoa. O setor foi interditado por conta das péssimas condições de higiene e atendimento, conforme constataram os agentes.

O Governo do Estado prometeu recuperar a unidade, para voltar ao atendimento dos servidores, mas até agora o setor segue fechado. Na manhã desta quinta-feira (dia 22), o deputado Trócolli Júnior denunciou o descaso do Governo Ricardo Coutinho para com um setor “fundamental para os servidores”.

“Muitas servidores não têm como pagar por um tratamento dentário, por isso precisam tanto desse atendimento pelo IASS”, lamentou o deputado.

O Blog recebeu a informação de que o Ministério Público vai investigar a farra de nomeações realizada por alguns vereadores em João Pessoa. Segundo informações nos bastidores da Câmara Municipal, apenas dois parlamentares nomearam mais de 1,3 mil servidores sem concurso na Prefeitura. Pior: estavam usando o nome de outros vereadores e até deputados.

A denúncia foi feita pelo deputado João Gonçalves, destacando, contudo: “Eu até acho que o prefeito Luciano Agra não sabia. Porque, se soubesse, não permitiria isso. Mas, pelo que sei, teve gente que usou o nome de outros para indicar nomeações na administração. Alguns ficaram espantados quando viram seu nome associado a algumas nomeações, quando nunca nomearam!”

O tempo passa, o tempo voa, mas a Paraíba não evolui. No Governo Maranhão III, o Governo Federal ofereceu um empréstimo do BNDES, para compensar as perdas com a isenção de IPI. Quando o projeto chegou à Assembleia, o então deputado Zenóbio Toscano, presidente da CCJ, sentou em cima e só liberou meses após, depois que o Governo detalhou tudo onde ia aplicar o dinheiro.

Zenóbio argumentava que era preciso transparência na aplicação dos recursos. Que um Governo sério tem que ter transparência. Pois, não é que a história se repete? Mas, como estamos sob orientação, digamos, republicana, a história teve um final diferente. O Governo RC enviou projeto à Assembleia, solicitando autorização para o empréstimo, nos mesmos moldes do anterior.

Em política vale a máxima: quem é coxo parte cedo. Talvez pensando nisso, o PMDB decidiu se adiantar e formalizar, em Brasília, a candidatura do prefeito Veneziano ao Governo do Estado. Fora do poder, sem a Prefeitura de Campina Grande e tendo que enfrentar a máquina estadual, o partido, aparentemente, se antecipou e cravou a oficialização de sua candidatura.

Foi também uma iniciativa preventiva. Quase um alerta a eventuais interessados, ou em disputar o Governo dentro do partido, ou até mesmo tentar promover uma aproximação com o governador Ricardo Coutinho. Como se sabe, há setores do partido, como a ala liderada pelo ex-senador Wilson Santiago, que simpatizam com essa possibilidade.

O partido oficializou ainda à postulação do deputado Manuel Júnior para assumir a liderança do PMDB na Câmara Federal.

O PEN estreou, na manhã desta quarta (dia 21), seu novo figurino partidário, após ter proclamado a sua independência. No batismo de fogo, sob nova orientação, o partido simplesmente votou pela derrubada de um veto do governador Ricardo Coutinho à Lei das Diretrizes Orçamentarias (LDO). Foi a primeira derrota de RC após o revés das últimas eleições.

Como se sabe, na manhã de ontem (terça), o presidente do partido, deputado Ricardo Marcelo, comunicou pessoalmente ao governador Ricardo Coutinho que seu partido havia decidido adotar, a partir de agora, uma postura de independência, com seus nove deputados votando de forma monolítica. A decisão levantou muitas especulações nos bastidores.

O deputado Aníbal Marcolino que, recentemente, retornou aos trabalhos na Assembleia, pode incendiar a cena política nos próximos dias, com um elemento bombástico: Aníbal está levantando um dossiê sobre uma certa Operação Monte Carlo com ramificações na Paraíba.

Nas primeiras informações obtidas pelo Blog, Aníbal teria várias denúncias, envolvendo alguns figurões envolvidos com chantagem e pedidos de propina: “Eu ainda estou levantando mais elementos para concluir o trabalho, o que só deve ocorrer na próxima semana.”

A Operação, como se sabe, levantou o tapete da sujeira que permeia a relação de políticos com a jogatina e a lavagem de dinheiro, doações irregularidades de campanha e outras maracutaias do gênero. Aníbal admitiu ao Blog ter um farto material que “vai dar o que falar”.

As imagens dizem tudo. Foram colhidas pela publicitária Flora Agra e revelam a merencória situação em que se encontra o Teatro Santa Roza, imponente nos seus 123 anos de história, mas relegado ao mais completo abandono. Uma triste realidade para uma cidade que pretende se apresentar aos turistas como cultural e histórica.

Dá até a impressão de ser uma decisão deliberada do governante de plantão, para ter o argumento de construir um outro teatro para chamar de seu. A verdade é que pelo Santa Roza passaram grandes nomes da dramaturgia brasileira e até internacional, e aquela casa merecia um mínimo de respeito por parte do poder público.

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, negou provimento a ação cautelar impetrada pelo Governo Ricardo Coutinho para suspender decisão anterior do Tribunal Regional do Trabalho. O TRT, como se sabe, determinou o cancelamento dos contratos do Estado com as cooperativas médicas.

Em seu despacho, de 1 de outubro, o ministro pontuou que não poderia dar provimento à ação cautelar, porque em decisão anterior de 26 de setembro já havia negado seguimento à reclamação (nº 12.875), impetrada pelo Estado e cooperativas. Por isso, a ação cautelar havia perdido o objeto.

Há poucos dias, uma informação surpreendente vazou da comissão de transição do prefeito eleito Luciano Cartaxo: apenas um vereador chegou a nomear mais de 780 cargos na administração do prefeito Luciano Agra. Agora, outra informação ainda mais surpreendente: várias nomeações foram apresentadas pelo parlamentar, como se fossem de outros vereadores.

A informação foi dada ao Blog pelo deputado João Gonçalves: “Eu até acho que o prefeito Luciano Agra não sabia. Porque, se soubesse, não permitiria isso. Mas, pelo que sei, teve gente que usou o nome de outros para indicar nomeações na administração. Alguns ficaram espantados quando viram seu nome associado a algumas nomeações, quando nunca nomearam!”