Demissão de Harrison: há quem acredite em Papai Noel
Impressiona e chega ser suspeita a velocidade como o governador Ricardo Coutinho e seu vice Rômulo Gouveia se apressaram em vir a público, para afirmar que foi pessoal a decisão de Harrison Targino deixar a Secretaria de Educação para disputar as eleições da OAB. Há quem acredite em Papai Noel.
Mas, há quem acredite também que Harrison saiu por não ter concordado com a operação de compra de R$ 12 milhões em kits educativos, sem licitação, que estava sendo pressionado a realizar. Um saco de presentes talvez maior do que o saco de Papai Noel, se este for realmente o caso.
A participação do senador Cássio Cunha Lima se pesou, foi pouco, na queda de Harrison. Pode ter, digamos, apressado ou acrescentado um ingrediente a mais. No entanto, o que pesou realmente foi o desconforto causado por uma missão que lhe foi confiada e ele declinou com altivez.