Governador defende aumento das tarifas na Cagepa e admite CPI

O governador Ricardo Coutinho defendeu, durante entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (dia 2), que foi correto o aumento das tarifas da Cagepa, o segundo durante sua gestão: “A Cagepa é uma empresa como outra qualquer, que tem receitas e tem despesas. Então, o aumento se justifica porque a empresa não pode operar no vermelho.”

Segundo o governador, “no passado, quando havia a necessidade de aumento, os gestores simplesmentes não aumentavam, em troca de meia dúzia de votos, mas essa lógica precisa mudar, eu não tenho medo de fazer o que deve ser feito, o aumento é necessário, para equilibrar as finanças da empresa, conforme planilhas apresentadas à agência reguladora”.


Líder acusa Gervásio de ter feito “carnaval com o empréstimo da Cagepa”

A água que corre na Cagepa não é capaz de esfriar os ânimos acirrados dos últimos dias. Depois do governador Ricardo Coutinho ter responsabilizado a Assembleia para os problemas que poderão ocorrer na empresa, caso o empréstimo não seja aprovado, seu líder Hervásio Bezerra foi ao ataque contra o colega Gervásio Filho, presidente da Comissão de Orçamento. Hervásio acusou Gervásio de “fazer carnaval com o empréstimo da Cagepa!”

Segundo Hervásio, “o deputado Gervásio Filho impediu o presidente da Cagepa, doutor Deusdete Queiroga, de se expressar sobre todas as dúvidas que ele levantou na Assembleia, e isto foi a primeira vez que eu vi ocorre num parlamento.”


Justiça confirma Almeida na presidência do PT e militantes protestam contra decisão

Mais um capítulo na pendenga interna do PT de Campina Grande, em dois momentos. Primeiro, o juiz juiz Ruy Jander Teixeira da Rocha (17ª Zona Eleitoral de Campina) reconduziu Alexandre Almeida para a presidência do PT. O magistrado argumentou, que o próprio deferimento do registro de sua candidatura a prefeito já a legalidade de sua permanência no posto.

Logo depois, militantes favoráveis à aliança com o PP foram ao Forum protestar contras as recentes decisões.


PSB vai recorrer de decisão da Justiça em favor da candidatura de Bira

Ainda não acabou a via crucis do vereador Bira, após a decisão juiz Fabiano Moura de Moura de liberar o registro de sua candidatura à reeleição. O PSB anunciou, na manhã desta quinta-feira (dia 2), que o partido irá recorrer até as útimas instâncias, para evitar a sua candidatura. Foi o que revelou o presidente do partido, Ronaldo Barbosa.

Barbosa também lamentou que Bira, até o momento, não tenha feito sua campanha casada com a de Estelizabel Bezerra: “Não há um só material de sua campanha que tenha citação de nossa candidata.”


Novo aumento de 7,69% nas tarifas vai aumentar receitas da Cagepa em mais R$ 3 milhões

Com o novo aumento de 7,69% nas tarifas de água e esgotos, a Cagepa vai incrementar suas receitas em mais de R$ 3 milhões. As informações se baseiam nas últimas receitas mensais da empresa, que estão em torno de R$ 40 milhões.

Segundo o deputado Gervásio Filho, “com esse aumento nas receitas, a empresa deixa, inclusive, de ser deficitária, e não justifica mais pedir mais um empréstimo à Caixa Econômica Federal. O consumidor já está pagando muito caro e vai pagar ainda mais com esse novo aumento.”


Secretário executivo teria caído por pressão dos delegados

Pelo que circula nos corredores da Secretaria de Segurança Pública, a queda do secretário executivoRaimundo José de Araújo Silvany foi ressaca do recente entrevero em que ele se envolveu com delegados da Polícia Civil. Como se sabe, Silvany criticou em seu twitter os delegados, afirmando que, em sua maioria, eram forasteiros e desinteressados em combater a criminalidade na Paraíba.

Eis o que ele publicou: “Essa tal Associação (se referindo à Adeptel) é composta por forasteiros que desejam a inércia no combate à criminalidade na Paraíba.” Pouco depois da postagem, o presidente da Adeptel (Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia), Cláudio Lameirão, emitiu nota de repúdio e pediu seu afastamento.


Bira e o dia em que Davi derrotou Golias

A luta do vereador Bira com o governador Ricardo Coutinho é algo como Davi contra Golias. Por isso, a primeira vitória do vereador na Justiça Eleitoral, nesta quarta-feira (dia 1), conferindo-lhe legenda para concorrer à reeleição, deve ter um sabor mais do que especial. E certa vendeta.

Com a decisão do juiz Fabiano Moura de Moura, Bira é o primeiro vereador a ter deferido o seu registro como candidato avulso. Algo realmente inédito. Ainda mais quando, quem está do outro lado do balcão, como antagonista é o PSB do governador RC, um adversário obstinado.


A Cagepa e o grande assalto em tempos de gatos e papagaios

O debate sobre o empréstimo da Cagepa é como revolver na lama. A cada dia surgem novas revelações estarrecedoras. A última delas é o que se pode chamar, nesses tempos republicanos, de um grande assalto. Não há melhor qualificativo para os vários empréstimos contraídos com o Banco Gerador.

E nem é pelo fato do banco ser, coincidentemente, de Pernambuco. O mote gerador do escândalo é a Cagepa ter feito, apenas em 2012, oito contratos que totalizam um papagaio de mais de R$ 32,1 milhões, e ter pago, antecipadamente, R$ 700 mil a título de “comissão de estruturação da operação”. Sério. Um gato na tubulação das finanças da empresa.

Dívida contraída no velório

Dívida contraída no velório

O comerciante Juca Jordão já estava fechando sua mercearia, quando chegou esbaforido um cliente. E era exatamente Ezequiel, conhecido na cidade do Congo, como caloteiro: “Juca, meu faça uma exceção. Meu pai morreu e...


Que água vai correr por baixa da ponte na CPI da Cagepa?

É um bordão meio surrado, mas nunca desmentido: uma CPI sempre se sabe como começa, porém nunca como acaba. Pode ser o caso da CPI da Cagepa, protocolada pelo deputado petista Frei Anastácio.

Foram muitas e bombásticas as revelações que brotaram, em meio à discussão sobre o empréstimo de R$ 150 milhões da Cagepa. Crescimento da folha de pessoal no Governo Ricardo Coutinho foi a mais leve.

Mas, uma CPI não pode ser apenas um palanque para holofotes de determinadas figuras. O consumidor e os funcionários da empresa esperam muito mais dos nobres deputados. Não pode apenas ficar no teatro. É preciso ter consequência.