O juiz Antônio Pinto Sobrinho presidia as eleições de 92, em São José de Piranhas, quando foi procurado por um candidato a vereador, dizendo-se fraudado na apuração. O candidato: “Doutor juiz, nesta seção votam...
A reitora Marlene Alves (UEPB) decidiu convocar uma audiência pública de prestação de contas, para as 10h desta sexta-feira, no auditório do Museu de Arte Contemporânea (bairro do Catolé, em Campina Grande).
O objetivo da convocação, segundo a reitora, é tornar público os números da contabilidade da Universidade Estadual da Paraíba, em função da polêmica da quebra da autonomia com o governador Ricardo Coutinho e seus auxiliares…
Tudo começou com o pregão 019/2009, que foi vencido pela empresa Idéia Digital (e Plugnet). Era o início da aventura online conhecida como Jampa Digital, montado numa licitação de R$ 39,4 milhões e, de cara, com uma suspeita de superfaturamento acima de R$ 5,5 milhões. Por baixo.
Pra se ter uma ideia (ops!), conforme uma denúncia formulada (e documentada) à época por técnicos da área, o superfaturamento de mais de 70 itens atingia mais de 1.600%. Um servidor (computador dedicado) HP, por exemplo, encontrado no mercado por R$ 4 mil, foi cotado a R$ 71 mil…
Mais um capítulo na pendenga entre o governador Ricardo Coutinho e a reitora Marlene Alves (UEPB). Depois que o governador acusou a sua gestão de formar uma casta e se apropriar, indevidamente, de recursos da Universidade, Marlene distribuiu uma carta aberta, rebatendo as acusações.
Seguem alguns trechos: “Sou gestora da UEPB, sou responsável pelos recursos públicos que a UEPB recebe para cumprir sua função social… A acusação, as insinuações de má utilização destes recursos, feitas pela maior autoridade do Estado, o Governador Ricardo Coutinho, têm que ser apuradas… Devemos sentir vergonha do cinismo, da manipulação, da mentira.”
Custo a crer, meu caro Paiakan, que, depois de tanta polêmica para impor aquela suspeitíssima permuta do terreno da Acadepol, o Governo Ricardo Coutinho resolva descumprir (mais uma vez) a lei que ele próprio...
A direção do PT de João Pessoa protocolou nota ao prefeito Luciano Agra, entregando todos os cargos que o partido ocupa em sua gestão. A nota foi elaborada na noite de terça-feira, mas ainda não havia sido entregue ao prefeito Agra que, agora há pouco, disse que, se depender dele, todos os petistas permanecem nos seus postos.
Diz a nota: “Considerando o resultado da eleição que definiu os (as) delegados (as) ao Encontro de definição de tática eleitoral do PT em João Pessoa para as eleições 2012, realizado no dia 18 de março:
A Assembleia acaba de adiar a votação das chamadas MPs do Mal, depois que o líder do Governo, deputado Hervázio Bezerra solicitou obstrução de pauta, alegando que dois deputados de sua bancada, Zé Aldemir e Branco Mendes, ambos do Dem, estavam viajando.
Com isto, a votação das Medidas Provisórias 184 e 185, que entrariam em pauta nesta quarta-feira só poderão ser apreciadas na próxima semana. ..
O prefeito Luciano Agra revelou que, pelo menos até a manhã desta quarta-feira (21), ainda não recebeu qualquer comunicação do PT de João Pessoa eventualmente entregando os vários cargos que ocupa em sua administração.
A informação de que o partido iria entregar os cargos tem circulado, dentro do partido, desde a disputa do último domingo quando a maioria da militância decidiu pelo lançamento de candidatura própria e não mais apoiar a aliança com o PSB…
Os sonhos do Gago de Cruz das Armas eram disputados pelos apostadores do jogo do bicho no bairro e faziam a alegria na banca dos sócios do deputado João Gonçalves. Mas, houve uma tarde...
Causaram turbulências no Palácio da Redenção, na tarde dessa terça-feira, as declarações do deputado Ricardo Marcelo, presidente da Assembleia, sobre suas posições em relação à votação das Medidas Provisórias (183, 184 e 185), chamadas de MPs do Mal, que devem voltar à pauta na sessão desta quarta-feira.
Marcelo afirmou que, se estivesse no plenário, na semana passada, teria votado com o pessoal do Fisco (contra as MPs): “Ninguém é mais capaz de dar parecer sobre constitucionalidade de matérias na Assembleia do que a Comissão de Constituição e Justiça. Então, se estivesse em plenário, teria votado com o parecer da CCJ.”
