Pagotto critica Bolsa-Família, posa ao lado de Marina e contraria CNBB
O arcebispo Dom Aldo Pagotto, vez em quando, surge no epicentro de uma polêmica. No início do atual processo eleitoral, chegou a distribuir prédicas, em que condenava a participação de padres no pleito. Foi imediatamente rebatido pelos deputados Frei Anastácio e padre Luís Couto. Um caso típico de desobediência religiosa ao prelado.
Agora, a desobediência mudou de lado. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) acusou a desobediência do arcebispo da Paraíba, após a divulgação de uma cartilha, em que condena o Bolsa-Família e a alta dos impostos no País. Em claro confronto com a CNBB.
Dia a Folha, em sua edição online desta terça (dia 16): “Há os que preferem levar candidatos ao altar (Pagotto fez o “casamento” do governador Ricardo Coutinho com a primeira-dama, Pâmela Bório) ou turbinar as orientações do comando católico em exortações contra partidos ou ‘contribuição pessoais’, como como feita por Aldo Pagotto, arcebispo da Paraíba.”
A Folha se refere, na verdade, a uma cartilha com recomendações aos eleitores, distribuída recentemente pelo arcebispo, em que tece criticas ao “programa social Bolsa Família e a alta de impostos no Brasil”. Durante a recente vinda de Marina Silva à Paraíba, Aldo foi visto na comitiva da candidata do PSB, principal adversária do Governo Dilma, que abençoa o Bolsa-Famíia.
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