Pais de Bruno Ernesto acionam Polícia Federal para investigar misterioso uso de seu CPF para abrir empresas
Na madrugada de 7 para 8 fevereiro de 2012, a Paraíba acompanhou consternada o bárbaro assassinato do jovem Bruno Ernesto do Rego Moraes, então coordenador da área de informática da Prefeitura de João Pessoa. Desde o crime, informações desencontradas levaram a família a procurar desvendar se foi latrocínio ou queima de arquivo, como tanto já se especulou.
Os indícios surgiram nesta direção (de execução), após os pais de Bruno, Ricardo e Inês, começarem a investigar sobre a origem da arma do crime. Agora, novas revelações surgem, depois que seus pais descobriram que, nos anos seguintes ao assassinato, pelo menos duas empresas foram abertas no Espírito Santo, com o nome e o CPF de Bruno. Um caso realmente de impressionar.
As duas empresas abertas foram: Bruno Confecções e Casa dos Desportistas, com o mesmo CNPJ (nº 20.634.203/0001-47), ambas na cidade de Vila Velha (ES). Por isso, nesta segunda-feira (dia 12), Ricardo e Inês decidiram requerer, junto à Polícia Federal, a abertura de um inquérito policial para apurar como alguém pode ter utilizado seu nome e CPF para abrir empresas.
Segundo os advogados que peticionaram o requerimento, o caso é de investigação pela Polícia Federal, uma vez que envolve crime contra a Receita Federal, que foi o uso de CPF de uma pessoa já falecida para abrir empresas, certamente com fins de sonegação fiscal.