Pâmela aciona MPF para abertura de inquérito e investigação contra “ataque covarde e violento”
A ex-primeira-dama, Pâmela Bório, que, nos últimos dias, tem sido vítima da exposição de suas fotos íntimas em redes sociais, não pretende deixar o caso por menos. Após prestar queixa junto à Polícia Federal, Pâmela também está acionando o Ministério Público Federal, pela “autorização da abertura de inquérito”.
Ela cita estar sendo vítima de crime cibernético, que se enquadraria também na Lei Maria da Penha, dentro da especificidade Reven Porn (violência psicológica), tipificada na chamada Lei de Carolina Dieckmann, referente ao caso em que fotos da atriz foram roubadas e exibidas na Internet, em 2012. Os hackers foram presos e condenados.
CONFIRA NOTA DE PÂMELA SOBRE O CASO…
“Ainda abalada com o covarde e violento ataque que tenho sofrido, comunico que hoje estive com meu advogado criminalista Marco Camello, com meus ex-advogados especialistas em crimes cibernéticos Romulo Palitot e Gustavo Rabay, além da assistência constante dos meus atuais causídicos Michelle e George Ramalho.
Todos nos preparamos para uma grande operação além da Paraíba, pois implica engenharia social e imputo tecnológico indisponível neste Estado.
Ontem, estive na Polícia Federal e agendamos para a manhã desta quinta-feira (dia 29) alguns acréscimos a um inquérito em Brasília, para onde irei em breve tratar deste e de outros procedimentos criminais.
Também será entregue representação ao Ministério Público Federal a fim de autorização de abertura de inquérito.
Denúncias envolvendo este fato já estavam registradas anteriormente em Boletins de Oocorrência na Polícia Civil e na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Tal crime, além de ser enquadrado na Lei Maria da Penha, dentro da especificidade Revenge Porn (violência psicológica), também é tipificado na chamada “Lei de Carolina Dieckmann” e, dentro disso, quem compartilhou deverá responder por essa infração penal. Todos os prints coletados serão entregues à investigação e quem recebeu deverá apontar a proveniência, numa correlação em cadeia, chegando à autoria do crime.
Espero que, muito em breve, os culpados sejam punidos.”