PARA 2022 PT não deve lançar candidato ao governo e vai se aliar a quem apoiar Lula: “É nossa prioridade”
Acabou, na semana passada, a intervenção decretada pela deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, na direção municipal de João Pessoa. O ato foi baixado, durante as eleições do ano passado, para levar o partido apoiar a candidatura de Ricardo Coutinho, mesmo após a homologação da candidatura do deputado Anísio Maia.
Com o fim da intervenção, o partido já se prepara para as eleições do próximo ano, e com uma recomendação expressa: a prioridade será a eleição de Lula, pretenso candidato a presidente da República, após recente decisão do Supremo Tribunal Federal, anulando suas condenações, e tornando o ex-presidente elegível.
Intervenção – Segundo Jackson Macedo, presidente estadual do PT, “uma vez encerrada a intervenção, cabe agora à direção nacional avaliar o que fazer se vai ou não renovar a intervenção”. A orientação, em princípio, não é retornar a direção anterior, mas realizar um novo processo eleição para definir os próximos dirigentes.
“A atual Comissão Provisória Interventora deverá permanecer durante o período do PED para a volta do diretório municipal, mas lembro que essa questão não é da estadual, mas sim conduzia pela direção nacional que foi o órgão que fez a intervenção no PT de João Pessoa”, pontuou Macedo.
Em 2022 – Jackson foi claro: “Nossa prioridade é a eleição presidencial, para isso o PT nos Estados vai construir palanques com aqueles candidatos a governador que estejam em torno do nosso projeto. O projeto da esquerda do campo democrático popular, e se Deus quiser em torno da campanha do companheiro Lula.”
Sob esta ótica, o partido só deverá lançar um candidato a governador que tenha “viabilidade de vitória”. E, por fim, o partido só vai apoiar um candidato a governador “que tenha compromisso com a eleição de Lula… nenhum projeto local pode sobrepor o projeto nacional”.