PEGOU FOGO Troca de farpas entre Rodrigues e Vené incendeia ainda mais a relação entre Bruno e Romero
A esta altura, o incêndio já está formado. O prefeito Bruno Cunha Lima, obviamente, não pode ser responsabilizado pelas declarações do senador Veneziano Vital do Rego, supostamente hostis ao deputado Romero Rodrigues, quando afirmou: “Não quer ficar, não fique! Não quer apoiar, não apoie.” Seria uma referência ao desagrado de Romero após Bruno nomear aliados de Vené.
Como o próprio Romero não pode ser culpado pelas declarações de seu irmão, o ex-deputado Moacir Rodrigues, que atacou a aliança de Bruno e Veneziano e, de quebra, ainda acusou o senador de ser o “rei do lixo”, pelos problemas registrados no final de sua segunda gestão na prefeitura de Campina Grande.
E ainda há um saldo de ressentimentos de Romero com Bruno, conforme recentes revelações do deputado Tovar Correia Lima, que chegou a alertar para a possibilidade se “quebrar os cristais” da relação entre eles.
O fato é que, se bombeiros profissionais não passarem a atuar imediatamente, o incêndio poderá se alastrar, aumentando ainda mais o fosse entre Romero e Bruno. Para alegria de Veneziano, que passaria a ser o parceiro preferencial de Bruno, e da oposição, que poderia abduzir Romero para o seu projeto de disputa eleitoral, em 2024.